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dc.creatorMoreira, Silvana dos Santos-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0007823750175841por
dc.contributor.advisor1Gonzaga, Carlos Alberto Marçal-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/460955742553954por
dc.date.accessioned2016-09-20T12:13:01Z-
dc.date.available2015-07-31-
dc.date.issued2015-01-01-
dc.identifier.citationMOREIRA, Silvana dos Santos. A TERRA ONDE CONSTRUÍMOS NOSSAS COMUNIDADES. 2015. 126 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Comunitário - Mestrado Interdisciplinar) - Universidade Estadual do Centro Oeste, Irati-PR.por
dc.identifier.urihttp://localhost:8080/tede/handle/tede/213-
dc.description.resumoA pesquisa “A Terra onde construímos nossas comunidades” parte do pressuposto de que a ocupação e o uso do solo se diferenciam a partir das origens históricas que formam uma Comunidade. Tem como objetivo principal identificar as características da ocupação e o uso do solo da Comunidade Arroio Grande, Irati, Paraná e suas correlações com a organização comunitária. A Comunidade Arroio Grande foi escolhida para a realização deste trabalho, por se caracterizar como uma Comunidade camponesa, organizada sob a forma de um Faxinal até 1980, quando ocorre o fim do sistema. Também, por ser uma Comunidade com uma diversidade de uso do solo, onde um grupo de famílias está optando por fazer agricultura de base ecológica. Desde a ocupação das terras, há mais de cem anos, os solos estão sendo utilizados como fonte de renda para as famílias tanto da exploração florestal, quanto para a agricultura e criação animal, o que tem causado perda da qualidade do solo. Trata-se de uma pesquisa exploratória, de natureza qualitativa, para tanto, optou-se pelas ferramentas da observação participante, aplicação de questionário e realização de entrevistas. Fez-se necessário um estudo bibliográfico para compreender historicamente a ocupação e o uso do solo no Brasil, no Paraná e no Município de Irati, assim como, entender a problemática da degradação do solo que compromete a qualidade de vida de populações inteiras. O levantamento das informações apresentadas na pesquisa resultou de um envolvimento da pesquisadora com as famílias integrantes da Comunidade o que possibilitou uma interação muito amistosa. A ocupação da terra no Brasil ocorre de forma muito desigual, sendo o seu uso voltado para atender culturas de exportação, desde o início da sua colonização, até os dias atuais. Assim, as comunidades camponesas estão fora das prioridades de ocupação e uso do solo, até mesmo na execução das políticas públicas nas diferentes esferas de poder. No entanto, essas comunidades teimam em existir, mesmo diante do avanço do capitalismo no campo, modelo que as exclui. O contraste do uso do solo entre a produção de commodities e a agricultura camponesa, está principalmente, nos objetivos do uso. Para os empresários do campo, a terra é somente uma fonte de recursos para maximizar os seus lucros. Já para a Comunidade camponesa, o solo é a base da sua existência, a garantia de seu sustento. Este contraste é percebido na paisagem que configura os dois modelos de organização da agricultura em nosso país. As grandes propriedades investem nas monoculturas com melhor preço nas bolsas internacionais, enquanto as famílias camponesas produzem uma diversidade de espécies alimentares oferecidas nos programas de comercialização institucionais, feiras e comércio local. Como resultados desta pesquisa estão o levantamento histórico da Comunidade, compreendendo as suas inter-relações com os ciclos econômicos da erva mate e da madeira; a compreensão do uso do solo diversificado, onde mais de 40% da paisagem apresenta cobertura florestal; a problemática do minifúndio, pois com a divisão da terra em herança a cada geração o tamanho das propriedades vai diminuindo, levando os jovens e adultos a buscarem trabalho assalariado, mas mantendo a residência na Comunidade. As características da comunidade camponesa estão muito presentes, a solidariedade, a reciprocidade, a cooperação e a religiosidade o que reforça laços de convivência comunitária. As interações com o urbano acentuam a necessidade de outras formas de organização comunitária, levando as famílias a fundar associação, participar de conselhos municipais e até estaduais e, inclusive, participar da vida política de Irati.por
dc.description.abstract“The land where we build our communities” is a study based on the assumption that the occupation and use of land differ according to the historical origins of a specific community. The main objective of this study is to identify the characteristics of occupation and use of land in the community of Arroio Grande, located in the municipality of Irati, in the southern Brazilian state of Paraná, and their correlations with community organization. The community of Arroio Grande was selected for this study because its inhabitants are predominately peasants, who were organized in a faxinal, a collective system of land use and living, until 1980. Arroio Grande was also selected because today it is a community with various forms of land use, including one group of families that is opting for ecologically-based agricultural production. Since occupation of the lands in this community more than one hundred years ago, its soils have been used as a source of income for families, from forestry, agriculture and livestock production, all of which have eroded soil quality. This is an exploratory, qualitative study, the data for which was gathered using participant observation, a questionnaire and interviews. A preliminary bibliographic study was necessary to understand the historical occupation and use of land in Brazil, Paraná and the municipality of Irati, as well as the problem of soil degradation, which compromises the quality of life of entire populations. The research resulted in involvement of the researcher with families in the community, which enabled a very amicable interaction. The occupation of land in Brazil has been very unequal, and, from the beginning of its colonization to the present, land use has predominately been geared towards production of crops for export. Thus, peasant communities have not been prioritized in patterns of land occupation and use, including in the implementation of public policies in different spheres of power. Yet peasant communities persist, despite the advance of capitalism, a model that excludes them, into the countryside. The contrast between production of commodities and peasant agriculture is mainly in differing objectives of use. For rural capitalists, the land is merely a resource to maximize profits. Yet for peasant communities, land is the basis of their existence and the security of their livelihoods. This contrast is perceived in the landscape that shapes the two organizational models of agriculture in Brazil. Large farms invest in monocultures of commodity crops with the best prices on international stock exchanges, while peasant families produce a diversity of foods distributed by institutional marketing programs such as the federal Food Acquisition Program, farmers' markets and local businesses. The results of this research are the historical survey of the community of Arroio Grande, including its interrelations with the economic cycles of yerba mate and wood; understanding of diversified land use, where over 40% of the landscape has native forest cover; and the problems small farms in the community face due to division of land by inheritance, in which property size decreases for each generation, leading young people and adults to seek wage labor while maintaining residence in the community. The community’s characteristics of solidarity, reciprocity, cooperation and religiosity are very strong, which strengthen the ties of community life. Urban interactions reinforce the need for other forms of community organization, leading families to found associations, participate in municipal and state councils, and participate in Irati political life.eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2016-09-20T12:13:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PR SILVANA DOS SANTOS MOREIRA.pdf: 3440770 bytes, checksum: b0692e2a78a91fde75acb8e5a88ccfdb (MD5) Previous issue date: 2015-01-01eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES-
dc.formatapplication/pdfpor
dc.thumbnail.urlhttp://localhost:8080/tede/retrieve/981/PR%20SILVANA%20DOS%20SANTOS%20MOREIRA.pdf.jpg*
dc.languageporpor
dc.publisherUNICENTRO - Universidade Estadual do Centro Oestepor
dc.publisher.departmentUnicentro::Departamento de Saúde de Iratipor
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.initialsUNICENTROpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Desenvolvimento Comunitário (Mestrado Interdisciplinar)por
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectocupação e uso do solopor
dc.subjectorganização comunitáriapor
dc.subjectcomunidade camponesapor
dc.subjectaguardandoeng
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANASpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS SOCIAIS APLICADASpor
dc.titleA TERRA ONDE CONSTRUÍMOS NOSSAS COMUNIDADESpor
dc.title.alternativenão constaeng
dc.typeDissertaçãopor
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