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http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/tede/154
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | Extrato de alho e óleo vegetal na quebra de dormência de gemas e no controle de doenças da videira |
Título(s) alternativo(s): | Garlic extract and vegetable oil on bud break and control of diseases in grapevine |
Autor: | Leite, Carla Daiane |
Primeiro orientador: | Botelho, Renato Vasconcelos |
Primeiro coorientador: | Faria, Cacilda Márcia Duarte Rios |
Resumo: | Este trabalho teve por objetivo avaliar diferentes doses de extrato de alho (EA) e do óleo vegetal (OV), a base de soja na quebra de dormência de gemas de videira cv. Cabernet Sauvignon e no controle de doenças da videira. Para todos os experimentos preparou-se o EA através da maceração de bulbilhos em centrifuga de suco. No experimento instalado na Vinícola Dezem, em Toledo-PR, gemas de videira cv. Cabernet Sauvignon foram pulverizadas com os seguintes tratamentos: T1) testemunha (sem tratamento); T2) 20 mL L?¹ EA; T3) 40 mL L?¹ EA; T4) 60 mL L?¹ EA; T5) 20 mL L?¹ OV; T6) 20 mL L?¹ EA + 20 mL L?¹ OV; T7) 40 mL L?¹ EA + 20 mL L?¹ OV; T8) 60 mL L?¹ EA + 20 mL L?¹ OV; T9) 20,8 g L?¹ de H2CN2 (cianamida hidrogenada). Aos 30 e 45 dias após os tratamentos (DAT) avaliou-se o percentual de brotações de gemas de videira. Os melhores resultados foram propiciado pelo tratamento H2CN2 com 74, 9 e 78,1% de brotação aos 30 e 45 DAT, respectivamente. O tratamento 20 mL L?¹ EA + 20 mL L?¹ OV, também estimulou a superação da dormência, atingindo 48,4% de brotação, não diferindo estatisticamente do tratamento H2CN2, sendo, ainda, superior a testemunha que alcançou apenas 22,1%. Outros experimentos foram realizados no laboratório de Fitopatologia do Departamento de Agronomia da Universidade Estadual do Centro Oeste e em condições de campo em Guarapuava-PR. Nestes experimentos, utilizaram-se as doses de 0, 5, 10, 15, 20, 25 ou 30 mL L?¹ de EA. Foi avaliado o crescimento micelial de Elsinoe ampelina e Phomopsis viticola, in vitro, aos 3, 5, 7 e 9 dias após a repicagem, adicionando o EA antes e após a esterilização em autoclave. Para ambos os fungos, observou-se redução drástica do crescimento mecelial. Na dose de 30 mL L?¹ de EA o crescimento de E. ampelina e Phomopsis viticola foi reduzido entre 8,92 a 100%, quando adicionando antes e após a esterilização, respectivamente. Inibição total de Phomopsis viticola a partir da dose de 5 mL L?¹ de EA sem esterilização. Outra variável analisada foi germinação de E. ampelina e de Plasmopara viticola divididos em três experimentos com os referidos tratamentos acrescido de 2,5 mL L?¹ de OV, exceto no tratamento testemunha e um experimento com Plasmopara viticola. A germinação de E. ampelina foi avaliada nos períodos de 2 e 4 horas de incubação a 24°C e luz constante e o segundo nos períodos de 6 e 12 horas no escuro à 20°C. Tanto o EA e o OV inibiram a germinação dos patógenos acima de 85%. No campo pulverizou-se os referidos tratamentos a cada 15 dias ou 30 mm de precipitação e avaliou-se a severidade da antracnose da videira cv. Isabel, transformada em AACPD (área abaixo da curva do progresso da doença). Verificou-se redução da AACPD em 63,37% na dose de 25 mL L?¹ de EA, em relação às plantas sem tratamento. O efeito do EA foi analisado sobre a germinação de Plasmopara viticola e AACPD da antracnose da videira cv. Isabel, in vivo. Além dos tratamentos com doses do EA, acrescentou o tratamento com calda bordalesa (1:1:100) e, o mancozeb (2 g L?¹) somente no teste de germinação, por se tratar de um vinhedo orgânico. A calda e o mancozeb apresentaram menores percentuais na germinação de Plasmopara viticola em 62,6 e 55,4%, respectivamente. No campo, observou-se redução de 52% na AACPD do míldio, em relação à testemunha absoluta (sem tratamento), a partir da dose de 20 mL L?¹ de extrato de alho. O OV teve algum efeito na germinação e na severidade do patógeno. |
Abstract: | This study aimed to evaluate different doses of garlic extract (GE) and of vegetable oil to soy in break dormancy of buds of the grapevine Cabernet Sauvignon and control of grape diseases. For all experiments prepared the GE by maceration of cloves in centrifugal juice. In the experiment installed in Dezem Winery, Toledo state of Paraná, grapevine Cabernet Sauvignon were sprayed with the following treatments: T1) control (no treatment), T2) 20 mL L -1 GE, T3) 40 mL L-1 GE, T4) 60 mL L-1 GE, T5) 20 mL L- 1 SO (soybean oil) T6) 20 mL L1 EA + 20 mL L-1 SO, T7) 40 mL L-1 GE + 20 mL L-1 SO, T8) 60 mL L-1 GE + 20 mL L-1 SO; T9) 20.8 g L-1 H2CN2 (hydrogen cyanamide). And after 30 and 45 days after treatment (DAT) evaluated the percentage of bud break. The best results were provided by treatment H2CN2 with 78.1% of buds at 45 DAT. Treatment 20 mL L-1 and another 20 mL L-1 SO, also stimulated the dormancy, reaching 48.4% bud break, differing from treatment H2CN2 which reached only 22.1%. Other experiments were performed in the laboratory of Plant Pathology, Department of Agronomy, Universidade Estadual do Centro Oeste and field conditions in Guarapuava-PR. These experiments we used doses of 0, 5, 10, 15, 20, 25 or 30 mL L-1 GE. We evaluated the mycelial growth of Elsinoe ampelina and Phomopsis viticola in vitro, adding the GE before and after sterilization autoclave, at 3, 5, 7 and 9 days after inoculation. For both fungi, there was drastic reduction in the growth of E. ampelina and e Phomopsis viticola, especially at a dose of 30 mL L-1 GE between 8.92 to 100% when adding before and after sterilization, respectively. And inhibition completely to Phomopsis viticola from 5 mL L1 to GE without autoclave. Another variable analyzed was the germination of E. ampelina and Plasmopara viticola divided three study with addition treatments to 2.5 mL L-1 SO, except in the Plasmopara. The germination of the E. ampelina reviewed in periods 2 and 4 hours of incubation at 24°C and constant light in seconds and 6 and 12 hours in the dark 20°C. Bouth the GE and SO inhibited the germination of the pathogens above 85%. In the sprayed if these treatments every 15 days or 30 mm of precipitation and evaluated the severity of anthracnose of grapevine cv. Isabel, turned in AUDPC (area under the curve progress of the disease). A reduction in AUDPC of 63.37% at 2.5 mL L-1, compared treatments control. The effect of GE was examined on the germination of Plasmopara viticola and AUDPC of anthracnose of grapevine Isabel, in vivo. Besides the treatment with doses of EA, said treatment with Bordeaux mixture (1:1:100) and mancozeb (2 g L-1) only in the germination test, because it is an organic vineyard. The syrup and mancozeb had lower percentage germination of Plasmopara viticola in 62.6 and 55.4%, respectively. In the field, we observed 52% reduction in AUDPC brown rot in relation to the absolute control (no treatment), from 20 mL L-1 of extract of garlic. The OV had no effect on germination and severity of the pathogen. |
Palavras-chave: | dormência doenças videira extrato de alho dormancy diseases grapevine garlic extratc |
Área(s) do CNPq: | CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA |
Idioma: | por |
País: | BR |
Instituição: | UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro Oeste |
Sigla da instituição: | UNICENTRO |
Departamento: | Unicentro::Departamento de Agronomia |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Mestrado) |
Citação: | LEITE, Carla Daiane. Extrato de alho e óleo vegetal na quebra de dormência de gemas e no controle de doenças da videira. 2010. 73 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Mestrado) - Universidade Estadual do Centro Oeste, Guarapuava-PR. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/154 |
Data de defesa: | 10-Fev-2010 |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-Graduação em Agronomia |
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