@MASTERSTHESIS{ 2012:1050388588, title = {A COMUNIDADE DE ARANHAS EM UM FRAGMENTO DE FLORESTA OMBRÓFILA MISTA, GUARAPUAVA - PR}, year = {2012}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/384", abstract = "Foi realizado um levantamento das aranhas em um fragmento de Floresta Ombrófila Mista no Parque Municipal das Araucárias, Guarapuava, Paraná, Brasil. As amostragens foram realizadas entre julho de 2010 e julho de 2011, através de armadilhas de solo, guarda-chuva entomológico e coleta manual noturna. Foram obtidas 5.285 aranhas sendo 3.826 jovens (72,3%) e 1.459 adultas (27,7%). Estas foram distribuídas em 138 morfoespécies, pertencentes a 23 famílias. Araneidae (N = 524), Theridiidae (N = 272) e Salticidae (N = 219), representaram 57,24% do total de espécimes coletados. Theridiidae foi a mais rica (31 spp.) seguida de Araneidae (26 spp.) e Salticidae (22 spp.). Gelanor sp (Mimetidae) e Maeota dicrura (Salticidae) foram as morfoespécies mais abundantes. A guilda das aranh as orbiculares foram predominantes durante todo o período de coleta X2 crít. (7,81) = 248,4; p = 0,05, havendo alterações na composição das guildas durante o ano. A fim de analisar a sazonalidade, as sessões amostrais foram agrupadas por estação climática (quente e chuvosa: primavera e verão; fria e seca: outono e inverno). Na estação quente e chuvosa registraram-se a maior abundância de indivíduos adultos (t = 5.30; gl = 22; p < 0,05), e maior riqueza (t = 5.80; gl = 22; p < 0,05), sendo a temperatura um dos fatores reesposáveis por esse padrão. As estimativas de riqueza variaram entre 165 espécies para o Chao 1 e 166,8 para o Chao 2. Nenhum dos estimadores exibiu uma tendência a atingir a assíntota, uma vez que o número de espécies raras (singletons, doubletons) apresentou um crescente aumento. Embora a curva de acumulação de espécies indique que este inventário ainda esteja incompleto, o número de espécies registrado foi relativamente alto quando comparado com outros levantamentos em regiões subtropicais. Dessa forma é evidente a grande importância de novas pesquisas em regiões de Floresta Ombrófila Mista, mostrando que esses ecossistemas ainda requerem muitos estudos para que o conhecimento sobre aracnídeos se torne pelo menos satisfatório, tanto no nível ecológico, quanto taxonômico.", publisher = {UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biologia Evolutiva (Mestrado)}, note = {Unicentro::Departamento de Biologia} }