@MASTERSTHESIS{ 2015:81879066, title = {ASSISTÊNCIA AO RECÉM-NASCIDO PREMATURO: PERCEPÇÃO DA FAMÍLIA E DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE}, year = {2015}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/205", abstract = "O nascimento prematuro e suas complicações são as principais causas das mortes neonatais e outras morbidades (paralisia cerebral, deficiências cognitiva, auditiva e de aprendizagem). Visando prevenir e reduzir a gravidade das comorbidades, o Ministério da Saúde do Brasil adota como Política Pública a Norma de Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso (Método Canguru- MC). O Método é realizado em três etapas, sendo que as duas primeiras se concentram no ambiente hospitalar e a terceira etapa é o acompanhamento ambulatorial. O objetivo geral do presente estudo foi compreender a forma como ocorre a assistência ao recém-nascido prematuro, conforme preconiza a política pública de saúde, Método Canguru, a partir da percepção da família e profissionais de saúde. Trata-se de um estudo de cunho qualitativo. Foram entrevistados dezoito profissionais de saúde e seis famílias. Os locais de entrevista com os profissionais foi na Secretaria Municipal de Saúde, no Consórcio Intermunicipal de Saúde e no Hospital Santa Casa de Irati/PR. As famílias foram entrevistadas neste último estabelecimento. As entrevistas foram encerradas a partir da saturação das respostas. A análise das entrevistas foi a partir da análise de conteúdo, modalidade temática. Emergiram os seguintes núcleos temáticos das entrevistas com os profissionais: Descompasso na comunicação entre os serviços de saúde e as famílias; A fragmentação do cuidado ao prematuro e as famílias; Contradições entre as práticas profissionais e a política pública instituída. Já para as famílias, os núcleos temáticos foram: Valorização do cuidado hospitalocêntrico; Assistência centrada nos indicadores físicos do desenvolvimento do prematuro. Os discursos nos remetem a uma comunicação superficial e pautada em técnicas médicas como sendo o necessário à gestante e ao bebê. A família e o bebê recebem um cuidado fragmentado, centrado na doença, e não integralmente conforme preconiza a política. Houve relatos concisos sobre a política, observamos que os profissionais desconhecem o que ela preconiza, e valorizam a atenção e cuidado hospitalar. Em decorrência disso, ocorrem contradições entre as práticas profissionais e o que está instituído na política. A formação dos profissionais de saúde não acompanhou a mudança do paradigma no cuidado, e está afastada da forma de um cuidado integral. O que se percebe é uma formação insuficiente para as transformações instituídas na prática. A valorização do cuidado hospitalar ficou marcado nas falas das famílias. O bebê recebe uma assistência básica, de pesagem e vacinação e atendimento médico. Não há o cumprimento da política pública e a existência de um serviço e de profissionais que garantam ações conjuntas e eficientes no cuidado com o bebê e a família.", publisher = {UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Comunitário (Mestrado Interdisciplinar)}, note = {Unicentro::Departamento de Saúde de Irati} }