@MASTERSTHESIS{ 2015:2083597968, title = {Estudo Energético e Fisicoquimico do Carvão Vegetal de Eucalyptus dunnii Maiden}, year = {2015}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/26", abstract = "O Carvão vegetal é uma fonte energética obtida a partir da carbonização da madeira. O potencial energético de uma biomassa vegetal é avaliado a partir de seu poder calorífico, seguido de uma análise química imediata quanto aos teores de materiais voláteis, cinzas e carbono fixos presentes na biomassa e no carvão vegetal. O objetivo principal do trabalho foi verificar a influência da temperatura final de carbonização sobre as características físicas, químicas e energéticas do carvão vegetal proveniente do Eucalyptus dunnii. Para o trabalho foram utilizadas 30 árvores onde em cada árvore foi obtida as amostras cilíndricas de 50 cm. Essas amostras cilíndricas foram cortadas na altura referente ao diâmetro à altura do peito (DAP), a 1,30 m em relação ao nível do solo. Deste cilindro foram obtidos corpos-de-prova de dimensões 2x3x5 cm para serem utilizados nos ensaios de carbonização. Os corpos-de-prova foram organizados em 5 classes (22 - 29,1 ( cm), 29,2 - 36,3 (cm), 36,4 - 43,5 (cm), 43,6 - 50,7 (cm) e 50,8 - 58 (cm)) em relação ao (CAP) circunferência á altura do peito. Os corpos-de-prova foram carbonizados por meio de um forno do tipo mufla utilizando 5 temperaturas 300°, 350°C, 400°C, 450° e 500°C sob condições controladas. A metodologia adotada para analisar as propriedades químicas do carvão (materiais voláteis, carbono fixo e cinzas) foi a NBR 8112 da ABNT e foi utilizado o equipamento Modelo SDT Q 600 para determinar a análise termogravimétrica (TG) de modo a correlacionar o carvão produzido com a madeira original e a (DTA) para determinar o poder calorífico superior. A fim de se reduzir o erro experimental, todas as análises foram realizadas em quatro repetições e o programa utilizado foi o ASSISTAT versão 7.6 beta (2011). Na avaliação do experimento foi realizado o teste de bartlett para verificar se as amostras são homogêneas (madeira e Carvão). Em seguida foi realizado o delineamento inteiramente casualizado (DIC) para as madeiras e o (DIC) em arranjo fatorial para o carvão com 2 fatores temperaturas (300°C, 350°C, 400°C, 450°C e 500°C) e as classes (22 - 29,1 cm, 29,2 - 36,3 cm, 36,4 - 43,5 cm, 43,6 - 50,7 cm e 50,8 - 58 cm) e para comparação das médias tanto para madeira como para o carvão foi realizado o teste de tukey a 5% de probabilidade. Os resultados evidenciam que não houve diferença estatística significativa na densidade da madeira apenas no teor de umidade entre as classes. Com a influência das temperaturas entre as classes as propriedades químicas do carvão diferem entre si estatisticamente entre as classes, temperaturas e nos dois fatores. O trabalho conclui que a classe III (36,4 - 43,5 (cm)) na temperatura 400°C apresentou maior poder calorífico 21,99 MJ/Kg ou 5253,89 Kcal/Kg, sendo o mais indicado como fonte de energia. Foi possível produzir carvão da espécie Eucalyptus dunni Maiden nas temperaturas de 350°C, 400°C, 450°C e 500°C com características que tornam uma fonte alternativa de energia renovável.", publisher = {UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Bioenergia (Mestrado)}, note = {Unicentro::Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais} }