@MASTERSTHESIS{ 2017:856960739, title = {A EDUCAÇÃO PARA A MORTE NO HOSPITAL COMO ESTRATÉGIA DE HUMANIZAÇÃO EM SAÚDE – O OLHAR DE PROFISSIONAIS DA UTI NEONATAL}, year = {2017}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/866", abstract = "A morte constitui um tema de difícil abordagem, especialmente considerando o atual momento histórico no qual é evitada e silenciada. Embora haja resistência em discuti-la, a morte está presente em todos os contextos humanos, com destaque para o ambiente hospitalar onde afeta pacientes, familiares e profissionais. No presente trabalho, apresento a proposta de um projeto-piloto de Educação para a Morte, voltado a profissionais da assistência direta a recém-nascidos em UTI Neonatal (UTIN). O objetivo que guia o desenvolvimento do trabalho é avaliar a validade desse tipo de ação educativa como via de humanização em saúde. Procurou-se, nesse sentido, desenvolver uma metodologia de educação em saúde que revelou o fenômeno morte para os profissionais de saúde. O percurso metodológico contempla a fundamentação teórica, a partir de uma criteriosa seleção de fontes bibliográficas, acerca dos principais conceitos relacionados ao tema e aos aportes utilizados como inspiração teórico-metodológica, a saber, a Fenomenologia e Pesquisa-Ação. O programa em questão consistiu na realização de quatro encontros com um grupo formado por dez profissionais de diferentes categorias, nos quais procurou-se problematizar o ser-profissional perante a morte na UTIN. A atenta análise dos encontros e a incessante revisão teórica possibilitam confirmar a validade desse tipo de intervenção como estratégia de humanização em saúde. Humanização no que diz respeito aos trabalhadores que são escutados e acolhidos em suas questões existenciais e dilemas práticos e, também, humanização no que tange aos usuários que podem ser beneficiados por uma assistência mais sensível às suas necessidades de saúde. Da análise resulta um rol de categorias, aqui definidas como “unidades de significação e sentido”, que consistem nas seguintes: a) Sentidos e sentimentos da morte – da falta de sentido ao sentido pleno de existir; b) O ser-profissional de saúde – questões de formação, gênero e categorias profissionais; c) Relação espiritualidade/religiosidade e morte e a busca por sentido; d) A morte do bebê – especificidades de um fenômeno antinatural; e) Falando de Morte na UTI Neonatal – a experiência de um programa de Educação para a Morte. A análise e discussão teórica dessas unidades permite afirmar que a metodologia desenvolvida mostrou-se um efetivo recurso educativo no campo da saúde, à medida que favorece a constituição de trocas solidárias entre os atores envolvidos no processo, aqui entendidos como seres-de-direitos", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação (Mestrado - Irati)}, note = {Unicentro::Departamento de Pedagogia} }