@MASTERSTHESIS{ 2015:149878543,
 	title = {O JOGO EM JOGO: EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E A COMPREENSÃO DAS REGRAS POR CRIANÇAS QUILOMBOLAS},
 	year = {2015},
 	url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/841",
 	abstract = "Este estudo apresenta o conhecimento da cultura africana e afro-brasileira, com vistas à lei 10.639/2003, além da compreensão das regras, em relação à compreensão, execução e elaboração de regras, por parte de crianças quilombolas. O jogo de regras foi escolhido como ferramenta de estudo, a partir da utilização de jogos africanos e afro-brasileiros. Dessa forma, verificou-se se os jogos de regras contemplam, ao mesmo tempo, o conhecimento da cultura e o desenvolvimento da consciência e prática de regras sociais. A partir da análise da produção referente à temática do estudo, apontou-se para a carência de pesquisas no âmbito do jogo tradicional, principalmente africano, afro-brasileiro e quilombola, bem como estudos sobre o jogo de regras na perspectiva social e moral. O método clínico de Piaget foi utilizado como estratégia metodológica, a partir de rodas de conversas e situações abertas (jogo). Foram analisadas cento e cinquenta e três crianças de uma escola onde estudam meninos e meninas da Comunidade Quilombola Invernada Paiol de Telha-PR. As análises foram realizadas em duas partes: a primeira com os jogos “O que é a África” e “O que é Capoeira” e a segunda com os jogos Matacuzana e Mancala (para estes últimos a análise voltou-se para as vinte e duas crianças quilombolas que participaram dos jogos). Como resultado verificou-se que as crianças apresentam um conhecimento restrito e superficial sobre os conteúdos que envolvem a cultura e história africana e afro-brasileira. O silenciamento por parte das crianças quilombolas ficou evidente. Em relação à compreensão das regras pelas crianças quilombolas, verificou-se que para a prática das regras a maioria encontra-se no estágio egocêntrico (jogo Matacuzana) e no estágio de cooperação (jogo Mancala), segundo Piaget (1994). Para a consciência das regras a maioria encontra-se no segundo estágio (para os dois jogos) vislumbrando a regra como sagrada, imposta pelo adulto e imutável. Executaram frequentemente as regras, assimilando e aplicando as regras dos jogos durante as práticas. Obedeciam as regras do jogo e não propunham novas maneiras de jogar, o que leva a crer que a utilização da regra está relacionada ao caráter heterônomo de suas ações. Esta pesquisa aponta, portanto, para a importância do conhecimento docente acerca do trabalho multicultural na escola, bem como da forma com que as crianças compreendem as regras e como isto infere nas relações sociais entre os sujeitos.",
 	publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste},
 	scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação (Mestrado - Irati)},
 	note = {Unicentro::Departamento de Pedagogia}
}