@MASTERSTHESIS{ 2015:686559552, title = {A ROTINA COM BEBÊS E CRIANÇAS BEM PEQUENAS NOS CENTROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL DE GUARAPUAVA-PR: INVISIBILIDADES E SILENCIAMENTOS}, year = {2015}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/832", abstract = "A organização das ações pedagógicas nos diversos níveis de ensino é fator importante para a qualidade do trabalho desenvolvido, devendo ser planejada de modo flexível e a partir da realidade de cada contexto. Dessa forma, a organização da rotina com bebês nas instituições de educação infantil deve considerar as especificidades dessa faixa etária concebendo o bebê como ator social competente, com direitos, como criança construtora, junto com os adultos e outras crianças, de conhecimento, de cultura e de sua identidade. Nesse sentido, o presente estudo teve por objetivo geral reconhecer e problematizar a prática da rotina com bebês nos Centros Municipais de Educação Infantil da cidade de Guarapuava-PR. Como objetivos específicos buscamos compreender as concepções, os discursos e as posições das professoras e gestoras das creches sobre o seu trabalho com os bebês; interpretar as reações dos bebês na rotina e problematizar as relações entre adultos e crianças. Na perspectiva de um estudo de natureza qualitativo-interpretativo, caracterizado pela abordagem de estudo de caso, os dados foram coletados a partir de observações do cotidiano de três instituições públicas de educação infantil do município com registros em diário de campo e entrevistas realizadas com as profissionais atuantes nesses centros. Numa interlocução interdisciplinar utilizamos como principais referenciais teóricos as contribuições dos estudos tanto da área da educação como da área da sociologia da infância e da antropologia, não deixando de compreender a infância como uma categoria sócio, histórica e cultural. Para tanto, dialogamos especialmente com Barbosa (2006), Coutinho (2009), Kuhlmann Jr. (2010), Rosemberg (1986), Serres (2003), Stambak (2011), Gottlieb (2009), Schmitt (2011) e Tristão (2005), dentre outros. As análises revelaram a rotina como uma organização do tempo, do espaço e das ações das crianças e dos adultos nas instituições pesquisadas dada de modo externo e rígido. Mostrou-se elaborada em função da infraestrutura e dos horários de funcionamento dos CMEIs, em especial da cozinha, limpeza e horário de trabalho das profissionais, sendo desconsideras as especificidades e singularidades dos bebês. O estudo revelou, assim, que a rotina é organizada e operacionalizada pela lógica do mundo adulto e não a partir das necessidades das crianças. O contexto evidenciado indica a importância do redimensionando das práticas prevalentes nas instituições de educação de crianças de 0 a 3 anos, no sentido de considerar os bebês enquanto sujeitos ativos no seu desenvolvimento e conferindo-lhes o respeito que lhes é devido.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação (Mestrado - Irati)}, note = {Unicentro::Departamento de Pedagogia} }