@MASTERSTHESIS{ 2017:1752024298, title = {COMPREENSÃO LEITORA E A GERAÇÃO DE INFERÊNCIAS EM LÍNGUA ESTRANGEIRA: LEITURA NO PAPEL X LEITURA NA TELA DIGITAL}, year = {2017}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/806", abstract = "Resumo: No encalço da psicolinguística, a investigação da geração de inferências na compreensão leitora é considerada bastante recente, entretanto, já são vários os estudos que se ocupam desse processo. Porém, isso não indica que as possibilidades de estudo nesta área estejam esgotadas. Prova disso é a presente pesquisa, de caráter qualitativo e quantitativo, que verificou as diferenças no processo de compreensão leitora perante a leitura de textos em Língua Inglesa (LI) em dois diferentes suportes: papel e tela digital. Os participantes deste estudo, realizado em outubro de 2016, foram cinco estudantes universitários, proficientes em LI, do 2º ao 4º ano de Letras Inglês de uma universidade pública do interior do Paraná. A fim de alcançarmos nosso objetivo, utilizamos, em nossa coleta de dados, um texto argumentativo para a leitura no papel e um texto expositivo para a leitura na tela digital. Os diferentes tipos textuais foram escolhidos para que pudéssemos verificar, baseando-nos no estudo de Caldart (2012), se os tipos textuais exercem influência no processo inferencial. Amparando-nos no estudo de Baretta (1998), utilizamos os protocolos verbais de pausa de Cavalcanti (1987; 1989), adaptados por Tomitch (1995), os quais consistem em realizar a leitura, verbalizando tudo o que temos em mente. Tais protocolos, após transcritos, nos possibilitaram averiguar o papel da geração de inferências online (realizadas durante a leitura) na compreensão. Triangulamos os dados oriundos dos protocolos com as respostas dos participantes a questionários de compreensão, retrospectivo e de perfil do leitor, a fim de confirmarmos ou refutarmos nossas hipóteses e observamos que nossos dados remetem a diferenças mínimas no processo inferencial dos envolvidos, não estando estas exatamente relacionadas ao suporte, devido ao comportamento dos leitores enquanto liam no suporte digital. Assim, corroborando com o estudo de Caldart (2012), observamos que o que pode ter influenciado na geração de inferências dos participantes, foram os diferentes tipos de textos utilizados. Ademais, verificamos que o participante que mais gerou inferências durante as leituras não obteve os escores mais altos nos testes de compreensão, bem como o participante que menos inferiu não obteve os escores mais baixos. Percebemos que outros processos, como as inferências geradas off-line (realizadas após a leitura), podem ter influenciado na compreensão dos participantes, o que não confere a nossa pesquisa resultados conclusivos, mas sim, provocações para novos estudos.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras (Mestrado)}, note = {Unicentro::Departamento de Letras} }