@MASTERSTHESIS{ 2014:536098500, title = {POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO: A CARTOGRAFIA SOCIAL COMO INSTRUMENTO DE MOBILIZAÇÃO DOS ILHÉUS DO RIO PARANÁ}, year = {2014}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/733", abstract = "A relação entre os povos e comunidades tradicionais e as unidades de conservação é o foco deste trabalho, por meio da análise do processo de realização da Nova Cartografia Social pela Comunidade de Ilhéus do Rio Paraná. São nove os povos e/ou comunidades tradicionais, no Paraná, que se auto-afirmam segundo sua identidade étnica e coletiva como povos e comunidades tradicionais, compreendidos como grupos culturalmente diferenciados por formas próprias de ocupação e uso dos territórios tradicionalmente ocupados. Entre os diversos conflitos e situações adversas enfrentadas por elas, identificamos a sobreposição dos territórios com a criação de Unidades de Conservação, sendo algumas delas de proteção integral, como a que se refere aos Ilhéus do Rio Paraná. Este trabalho sintetiza a ação de organização desta comunidade, seus principais conflitos, resistências e enfrentamentos frente aos processos de expropriação resultantes das cheias do Lago de Itaipu e a criação dos empreendimentos das áreas protegidas enquanto ilhas de conservação. A luta, resistência e organização social dos povos e comunidades tradicionais do Paraná, a partir dos Ilhéus, compõem o trabalho como princípio argumentativo frente à necessidade de reconhecimento, por parte do estado brasileiro, do direito ao ambiente e de permanência das comunidades em seus territórios, hoje transformados em unidades de conservação. Identificadas como um conflito pelos Ilhéus, as unidades de conservação impedem a legitimidade de permanência, por seu formato de criação ou gestão. Porém, as áreas protegidas, dispõem de uma legislação que diferencia dois tipos de unidades de conservação: uso sustentável e proteção integral. Caracterizando uma divergência com a política pública conservacionista e o direito ao ambiente, a permanência, indenização e reassentamento, reivindicados pelos ilhéus. Entre os diversos processos de expropriação, foram apresentados elementos que os ilhéus são desalojados pelos empreendimentos conservacionistas. Assim, o processo de resistência histórica, a luta pela permanência nas ilhas, a elaboração de documentos, mapas, etc, como a Cartografia Social, instrumentaliza a comunidade no movimento de luta por justiça ambiental.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Geografia (Mestrado)}, note = {Unicentro::Departamento de Geografia} }