@MASTERSTHESIS{ 2016:1443264250, title = {TRANSFERIBILIDADE DE MARCADORES MICROSSATÉLITES ENTRE ESPÉCIES DE ASTERACEAE E SUA UTILIDADE NA OBTENÇÃO DE DADOS GENÉTICOS-POPULACIONAIS}, year = {2016}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/722", abstract = "A Mata Atlântica é conhecida pela sua enorme biodiversidade e, ao mesmo tempo, por constituir um dos biomas mais degradados e fragmentados do planeta, motivos estes, que a fazem integrar a lista de hostspots mundiais de biodiversidade. Este bioma, particularmente no estado do Paraná, é constituído por diversas fitofisionomias, como a Floresta Ombrófila Mista, que ocorre geralmente associada aos Campos. Nestas regiões de transição, se desenvolvem diversas espécies vegetais de elevada importância medicinal e ecológica, grande parte delas, da família Asteraceae. No entanto, pouco se sabe sobre as características genéticas-populacionais destas espécies, o que avaliaria o status de conservação e risco de extinção local das mesmas. Uma maneira de realizar este tipo de estudo é por meio de marcadores moleculares, dentre eles, os microssatélites. Entretanto, ainda não existem primers específicos para a grande maioria das espécies nativas brasileiras, tornando a transferibilidade de locos microssatélites desenvolvidos a partir de espécies relacionadas filogeneticamente, uma alternativa para esta limitação. A transferibilidade, por sua vez, constitui um método viável e relativamente barato, que permite pesquisas de genética-populacional e conservação. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi verificar a transferibilidade de marcadores microssatélites entre espécies de Asteraceae e avaliar sua utilidade na obtenção de dados genéticos-populacionais. Para isso, 15 pares de primers microssatélites foram selecionados na literatura e testados em cinco espécies de Asteraceae nativas da Mata Atlântica (Achyrocline flaccida (Weinm.) DC., Baccharis articulata (Lam.) Pers., Baccharis milleflora (Less.) DC., Baccharis sp. e Senecio brasiliensis (Spreng.) Less). Posteriormente, foram avaliados os locos polimórficos quanto a sua capacidade de evidenciar os aspectos genéticos-populacionais destas espécies. Os resultados da transferibilidade dos primers mostraram porcentagem de amplificação de 66,66% em A. flaccida, 66,66% em B. articulata, 40,0% em B. milleflora, 53,33% em B. sp. e 26,60% em S. brasiliensis. Os resultados da avaliação da utilidade dos primers evidenciaram baixo número de alelos (entre um e três), e baixo polimorfismo. Foi observada grande quantidade de alelos nulos e as análises estatísticas revelaram baixos valores de heterozigosidade observada e esperada. Os dados obtidos demonstraram que a transferibilidade de primers microssatélites é restrita nas espécies avaliadas. Contudo, a transferibilidade em Asteraceae é muito variável, dependendo de vários fatores como a distância filogenética entre as espécies, a taxa de mutação do loco, o tamanho efetivo populacional, deriva genética e a conservação das regiões que flanqueiam os primers, entre outros. Os dados obtidos na avaliação da utilidade dos primers demonstram que a elevada presença de alelos nulos inviabiliza análises sobre a estrutura genética-populacional das espécies, por subestimar o polimorfismo. Assim, os resultados obtidos em nosso trabalho mostram que, apesar da taxa média de amplificação em algumas das populações, os marcadores microssatélites desenvolvidos em Asteraceae e avaliados neste trabalho não são úteis para estudos genéticos de A. flaccida (Weinm.) DC., B. articulata (Lam.) Pers., B. milleflora (Less.) DC., Baccharis sp. e S. brasiliensis (Spreng.) Less.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biologia Evolutiva (Mestrado)}, note = {Unicentro::Departamento de Biologia} }