@MASTERSTHESIS{ 2015:203195900, title = {VARIAÇÃO PRONOMINAL NÓS/A GENTE EM GUARAPUAVA - PR}, year = {2015}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/87", abstract = "O objetivo principal desta pesquisa é analisar o uso de nós/a gente na posição de sujeito em Guarapuava, Paraná. Iniciamos com uma breve trajetória da linguística e da sociolinguística, em seguida, abordamos a inserção de a gente no sistema pronominal do Português do Brasil (PB), destacando alguns trabalhos que apresentam e discutem o processo de gramaticalização desse pronome, entre eles: Menon (1995b, 1996), Omena & Braga (1996), Lopes (2003, 2007) e Zilles (2007). Além disso, apresentamos os resultados de alguns estudos sobre a variação pronominal nós/a gente no Brasil, como os de Omena (1998a) e (1998b), Lopes (1998), Menon; Lambach; Landarin (2003), Seara (2000), Borges (2004), Tamanine (2002, 2010) e Franceschini (2011). Com base nos resultados dessas pesquisas, elencamos para a nossa análise as seguintes variáveis linguísticas: determinação do referente, tipo de texto, tempo verbal, concordância verbal e tonicidade e três variáveis sociais: faixa etária, escolaridade e sexo. Os dados são provenientes do Banco de Dados de Guarapuava, VARLINGUA. Nesta pesquisa, analisamos a fala de 24 informantes, coletadas entre os anos 2014 e 2015, os dados foram estratificados de acordo com o sexo, masculino e feminino; a idade, 25 a 45 anos e 50 anos ou mais e a escolaridade, 1 a 4, 5 a 8 e 9 a 12 anos de escola. Tomando por base os pressupostos teóricos da sociolinguística quantitativa propostos por William Labov (1972, 2008) analisamos as variáveis linguísticas e sociais acima elencadas para verificar quais fatores condicionam o uso de nós/a gente em nossa amostra. Para a análise estatística dos dados utilizamos o programa GoldvarbX. Os resultados apontam que o uso do pronome inovador a gente já começa a ultrapassar o uso do pronome canônico nós em Guarapuava, Paraná. Os fatores linguísticos que favoreceram o uso do pronome inovador a gente foram os verbos monossílabos tônicos e oxítonos, a indeterminação do referente, a presença do pronome, o texto argumentativo e os tempos presente e pretérito imperfeito. Já para a forma canônica nós foram: paroxítonos, os tempos pretérito imperfeito do subjuntivo, pretérito perfeito e os tempos não marcados (gerúndio e infinitivo), o tipo de texto descritivo e a determinação do referente. No tocante aos fatores sociais, favoreceram a forma a gente os falantes da faixa etária mais jovem, o ensino médio, o fundamental I e as mulheres, tanto as mais novas quanto as da faixa etária mais velha. Por sua vez favoreceram a forma canônica nós: os homens, a faixa etária mais velha e o fundamental II. Assim, com este estudo, pretendemos contribuir para a descrição e análise do português falado em Guarapuava e aos estudos de variação/mudança linguística na região Sul do Brasil.", publisher = {UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras (Mestrado)}, note = {Unicentro::Departamento de Letras} }