@MASTERSTHESIS{ 2016:1397344242, title = {OBTENÇÃO, CARACTERIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE E CITOTÓXICA DE NANOPARTÍCULAS DE POLI (ÁCIDO LÁCTICO) CONTENDO ÁCIDO URSÓLICO}, year = {2016}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/684", abstract = "O ácido ursólico (AU) é um triterpenoide pentacíclico presente em diversas espécies alimentícias e medicinais, que se destacou devido à sua ação antioxidante, e atualmente ampliou-se sua pesquisa devido sua capacidade de inibir diversos estágios no desenvolvimento de tumores. No entanto, sua aplicação clínica é limitada devido à sua baixa solubilidade aquosa, que resulta em baixa biodisponibilidade oral e restringe sua eficácia. Na tentativa de vencer essas limitações, no presente trabalho desenvolveu-se nanopartículas poliméricas (NP’s) à base de poli (ácido láctico) (PLA) contendo AU através do método da emulsificação-evaporação do solvente. A fim de se obter uma ferramenta capaz de quantificar o AU presente nas nanopartículas, um método analítico utilizando cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) acoplada a um detector de arranjo de diodos (DAD) foi desenvolvido e validado de acordo com as normatizações vigentes. As NP’s de PLA contendo AU foram obtidas com êxito e apresentaram eficiência de encapsulação de 96% e diâmetro médio de 246 nm, com morfologia esférica ou levemente ovalada. O potencial zeta da formulação foi de -24,6 mV, valor que garante uma boa estabilidade físico-química. As análises de espectroscopia no infravermelho, difração de raios X, calorimetria exploratória diferencial e termogravimetria sugerem a interação/complexação do AU com a matriz polimérica e amorfização do fármaco, promovidas pelo processo de nanoencapsulação. O estudo de estabilidade revelou que a melhor condição para armazenamento das NP’s foi à temperatura ambiente, já que nessas condições todos os parâmetros analisados se mostraram estáveis durante 6 meses. O estudo de liberação in vitro mostrou que o AU foi liberado da matriz polimérica através de 2 constantes (α, β), sugerindo uma cinética de segunda ordem. Ao final de 120 h cerca de 60% de AU encapsulado foi liberado por meio de difusão. No teste de citotoxicidade frente a hemácias, foi possível verificar que as NP’s contendo AU apresentaram menor toxicidade sobre as células do que o fármaco livre. Quando avaliada a citotoxicidade sobre a linhagem tumoral B16-F10, o AU nanoencapsulado demonstrou manter a capacidade antitumoral do fármaco. Através do estudo do potencial antioxidante via inibição do ácido hipocloroso, observou-se que o processo de nanoencapsulação não influenciou na capacidade antioxidante do AU, visto que após 72 h, as NP’s apresentaram capacidade de inibição semelhante ao AU livre. Assim, conclui-se que as NP’s contendo AU desenvolvidas neste estudo apresentam características físico-químicas adequadas, o que as tornam potenciais sistemas de liberação controlada, mantendo a atividade antioxidante e antitumoral do AU e diminuindo sua citotoxicidade sobre células normais.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (Mestrado / Associação Ampla com UEPG)}, note = {Unicentro::Departamento de Farmácia} }