@MASTERSTHESIS{ 2015:824963589, title = {DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO IN VITRO DE NANOPARTÍCULAS DE PLGA E PLGA-P80 CONTENDO MELATONINA}, year = {2015}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/674", abstract = "A melatonina é um hormônio natural, cuja principal produção ocorre na glândula pineal, possuindo inúmeras funções fisiológicas e farmacológicas dentre as quais destaca-se seu alto caráter antioxidante com ações diretas e indiretas na redução de radicais livres, que podem estar intimamente relacionadas ao seu papel neuroprotetor em doenças como Parkinson e Alzheimer. Porém, a administração exógena de melatonina apresenta algumas desfavoráveis limitações que podem comprometer sua eficácia como a sensibilidade à oxidação e extenso metabolismo de primeira-passagem, quando administrada por via oral, com consequente meia-vida curta, podendo variar de 10 a 60 minutos, dificultando a produção de uma dose terapêutica eficaz. Fatores como estes tornam o uso da nanotecnologia interessante para o desenvolvimento de um sistema de liberação adequado de melatonina na busca de contornar tais limitações e aprimorar as suas características farmacocinéticas e farmacodinâmicas, principalmente por via oral, já que está via é a mais favorável quando comparada as demais. Primeiramente, foi desenvolvido e validado por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência um método analítico para posterior quantificação de melatonina presente no interior das nanopartículas. A fase móvel do método foi composta de acetonitrila:água (65:35), fluxo de 0,9 mL/min com detecção em 220 nm. O método apresentou linearidade, especificidade, precisão, exatidão, limites de detecção e quantificação e robustez satisfatórios, de acordo com as recomendações vigentes seguidas. Em seguida, obteve-se duas formulações de nanopartículas poliméricas contendo melatonina desenvolvidas pela técnica de emulsificação evaporação do solvente revestidas com polissorbato 80 (PLGA-P80) e sem revestimento (PLGA) que apresentaram diâmetro médio de 212,2 ± 16,4 e 186,6 ± 14,3 nm, índice de polidispersividade de 0,09 ± 0,02 e 0,07 ± 0,03 e eficiência de encapsulação de 26,28 ± 11,57 e 40,95 ± 10,12 %, respectivamente. O perfil de liberação apresentado pelas nanopartículas de PLGA e PLGA-P80 foi o de segunda ordem, caracterizando uma liberação inicialmente rápida de melatonina denominado “efeito burst”, seguido de uma liberação mais lenta. O total de melatonina liberado em 120 horas foi de 35,65 ± 1,65 % a partir das nanopartículas de PLGA e 26,7 ± 0,75 % a partir das de PLGA-P80. A aplicabilidade das nanopartículas foi analisada através do estudo de hemólise in vitro, demonstrando a biocompatibilidade das nanopartículas e do potencial antioxidante das mesmas sob à capacidade sequestrante do radical ABTS•+ (2,2’-azinobis(3-etilbenzotiazolinona-6-ácido sulfônico)). Em todos os tempos analisados, a inibição do radical ocorreu proporcionalmente em relação a concentração de melatonina, onde o seu potencial antioxidante após o processo de encapsulação tornou-se mais eficaz, com ação expressiva obtida principalmente nas nanopartículas de PLGA, apresentando IC50 0,2 ± 0,02 μg/mL em 72 horas em relação a melatonina livre e PLGA-P80 com IC50 de 0,8 ± 0,12 e 0,7 ± 0,01 μg/mL, respectivamente. Os resultados obtidos sugerem que estas nanopartículas podem ser utilizadas como sistemas de liberação para futuros tratamentos com melatonina visando a neuroproteção contra as doenças de Parkinson e Alzheimer.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (Mestrado / Associação Ampla com UEPG)}, note = {Unicentro::Departamento de Farmácia} }