@MASTERSTHESIS{ 2012:1008502903, title = {Avaliação Nutricional e Cognitiva de Pacientes com Diagnóstico Clínico da Doença de Alzheimer}, year = {2012}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/657", abstract = "A Doença de Alzheimer (DA) é caracterizada por diversas mudanças no estado nutricional e cognitivo. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo avaliar o estado nutricional e cognitivo de pacientes com DA usuários do Programa de distribuição de medicamentos especializados da rede pública de saúde de Guarapuava-Paraná. Participaram do estudo 30 pacientes aos quais foram realizadas visitas domiciliares para avaliação nutricional e cognitiva. A avaliação nutricional foi composta por avaliação antropométrica (peso, altura, índice de massa corporal, circunferência do braço e da panturrilha), avaliação alimentar (utilizando recordatório de 24 horas), Mini Avaliação Nutricional (MAN) e avaliação bioquímica (albumina sérica). A avaliação cognitiva foi realizada com a utilização do Mini Exame do Estado Mental (MEEM). Também, foram avaliadas as variáveis: renda familiar, escolaridade, estado civil, tabagismo e alcoolismo antes da DA, comorbidades, consumo de medicamentos, e prática de atividade física leve. Para o estadiamento da doença utilizou-se a escala Clinical Demential Rating. As análises estatísticas foram feitas utilizando os testes: Anova, Kruskal-Wallis, teste de Dunn, Exato de Fisher, Qui-quadrado. O nível de significância foi estabelecido em p<0,05. A amostra estudada foi composta por 60% (n=18) do gênero feminino e 40% (n=12) do gênero masculino, com média de idade de 77 anos. Dentre os medicamentos ingeridos pelos pacientes, os antipsicóticos foram os únicos que apresentaram associação ao estado nutricional dos pacientes, sendo que a maioria dos pacientes que os consumiam estava desnutrida (p=0, 007). Em relação às comorbidades, a hipertensão arterial sistêmica foi a mais frequente entre os indivíduos, 66,66% (n=20). Verificou-se diferença estatística entre os estágios da doença e a idade (p=0, 042), sendo que os pacientes mais idosos estavam nos estágios mais avançados da DA. A média do peso apresentou diminuição entre os estágios da doença , porém não houve diferença significativa (p=0, 061). As médias dos valores da MAN mostraram uma diferença significativa entre os estágios da DA (p= 0, 042), ou seja, uma diminuição no escore da MAN, conforme aumentou a gravidade da doença. A avaliação bioquímica da albumina entre os estágios da DA também relatou diferença significativa (p=0, 047), havendo uma diminuição dos valores encontrados de acordo com a evolução da DA, sendo os menores valores presentes no estágio grave. A avaliação alimentar mostrou que 40% (n=12) dos avaliados apresentaram consumo energético adequado. Dentre os macronutrientes apenas as proteínas tiveram consumo adequado por todos os pacientes. Em relação aos micronutrientes, nenhum foi consumido de forma adequada por todos os pacientes. Contudo, o valor nutricional da alimentação (macro e micronutritentes) dos pacientes nos diferentes estágios da DA não apresentou diferença estatística significativa. De acordo com MEEM apenas três pacientes não apresentaram declínio cognitivo. A média do escore do MEEM dos analfabetos foi de 10,2±7,2 e dos alfabetizados foi de 13,8±6,9. Conclui-se que os pacientes com DA apresentam declínio cognitivo e desnutrição, contudo o consumo alimentar foi similar entre os estágios da doença e esse, portanto, parece não ter associação direta com a progressão da doença.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (Mestrado / Associação Ampla com UEPG)}, note = {Unicentro::Departamento de Farmácia} }