@MASTERSTHESIS{ 2017:283303506, title = {SER HOMEM: A REPRESENTAÇÃO DAS MASCULINIDADES NA REVISTA CURITIBANA O OLHO DA RUA}, year = {2017}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/596", abstract = "Discutir sobre masculinidades não é um trabalho fácil, visto que a problematização destas só ganhou força a partir da década de 1990 nas Ciências Humanas. A nossa sociedade, de um modo geral, é um bom observatório para que possamos analisar e buscar compreender como os padrões e estereótipos que pairam sobre os gêneros, seja masculino ou feminino, são constituídos. A cultura, bem como seus produtos, entre eles, os meios de comunicação servem como fontes para os mais variados estudos. Por ser um terreno fértil, escolhemos a revista O Olho da Rua como objeto de pesquisa. O periódico foi publicado de 1907 até 1911 em Curitiba, no Paraná, se caracterizando por suas publicações recheadas de humor e ironia, percorrendo temas desde política até religião. O objetivo do presente trabalho é entender e analisar como as masculinidades, em especial, do homem religioso, político e trabalhador, estão representadas no referido meio impresso e de que forma essas masculinidades se aproximam ou se distanciam do modelo de masculinidade hegemônica. Para isso, servirão como base as imagens/ilustrações e seus respectivos textos, visto que, as revistas ilustradas eram tendência no início do século XX. Também procuramos contribuir para as reflexões acerca da representação do homem paranaense nas primeiras décadas do século XX. Isso ser dará a partir dos princípios dos Estudos Culturais britânicos e de sua vertente, os Estudos de Gênero, bem como das teorias de gênero e masculinidades propostas por Joan Scott (1995), Robert Connell (1997), Michael Kimmel (1997), Sócrates Nolasco (1993), Elisabeth Badinter (1993), Pierre Bourdieu (2009) e Miriam Grossi (1998). Também refletiremos sobre o papel da mídia impressa como um lugar de memória, utilizando como fio norteador, as concepções de Pierre Nora (1993). É por meio da memória que temos acesso a conteúdos publicados no século passado, nos permitindo conhecer como eram os comportamentos, padrões e valores da época. Sabemos que tanto a construção de gênero quanto a identidade são plurais, como afirmado por Stuart Hall (2001) e Zygmunt Bauman (2005), e que devem ser pensadas a partir das influências do meio social, cultural e histórico nos indivíduos. Desse modo, a mídia trabalha como uma forma de criar, disseminar e contribuir para a consolidação de estereótipos, sugeridos para homens e mulheres.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras (Mestrado)}, note = {Unicentro::Departamento de Letras} }