@MASTERSTHESIS{ 2015:1391199582, title = {DE LAGARTA A BORBOLETA: CONSTRUÇÃO E (RE) CONSTRUÇÃO DAS IDENTIDADES FEMININAS A PARTIR DO MOVIMENTO DE MULHERES DA PRIMAVERA, DE GUARAPUAVA/PR}, year = {2015}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/69", abstract = "Esta pesquisa tem como objetivo compreender o processo de empoderamento e (re) construção de identidades políticas das mulheres do Movimento de Mulheres da Primavera, da cidade de Guarapuava, localizada no Centro-Sul do Paraná, Brasil. A criação do movimento de mulheres, em 2004, organizado em torno da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, no Bairro Primavera, constitui-se como um marco importante para o reconhecimento das mulheres como sujeitos políticos, um processo que perpassa pela discussão de questões como a violência contra a mulher, a emancipação econômica e a inserção das mulheres na política. Estas bandeiras, formuladas a partir de reuniões periódicas de estudo, constituíram a força motriz para o desenvolvimento de novas identidades sociais e a busca por novas representações sobre as mulheres em Guarapuava. Por meio da observação participante, realizada durante as reuniões do Movimento de Mulheres da Primavera, e da realização de entrevistas com as militantes, buscamos compreender as transformações na identificação das mulheres e na sua atuação como sujeitos políticos. Nosso estudo também relaciona a construção das memórias e identidades de gênero das mulheres do movimento com a visibilidade de suas ações na política e na imprensa regional. A luta política, por meio de campanhas, marchas, romarias, entre outras, conquistou espaços nos veículos jornalísticos e possibilitou o alcance das mulheres aos espaços públicos e político-partidários, inserindo a temática de gênero - e da violência contra as mulheres, principalmente - de maneira definitiva na agenda pública de Guarapuava. Por meio do mapeamento da cobertura realizada pelo jornal Diário de Guarapuava durante a Campanha dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência de Gênero de 2013 e da análise de quatro textos de opinião assinados pelas militantes do movimento e publicados durante a campanha, conseguimos observar quais são as preocupações e demandas pelas quais o Movimento de Mulheres da Primavera luta. Ancoradas nas questões de gênero, representação, identidade social e memória, intuímos que, aliados às vozes das entrevistas, os artigos evidenciam problemáticas de gênero difíceis de superar, questões culturais que emperram o alcance da igualdade entre homens e mulheres e o fim da violência de gênero. Como resultado da pesquisa, evidenciamos as vivências das Mulheres da Primavera, buscando inserir suas lutas na história social do município. Demonstramos que, apesar de sua atuação como personagens importantes no desenvolvimento dos direitos humanos e sociais, na luta por emancipação feminina, igualdade de gênero e na conquista efetiva de espaços de discussão sobre a violência de gênero na cidade, os desafios culturais a serem superados são grandes e necessitam de muitas frentes de enfrentamento, envolvendo transversalmente toda a sociedade.", publisher = {UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras (Mestrado)}, note = {Unicentro::Departamento de Letras} }