@MASTERSTHESIS{ 2010:1429950464, title = {Microsporogênese e viabilidade polínica de pitangueira (Eugenia uniflora L.) em fragmentos de Floresta Ombrófila Mista}, year = {2010}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/417", abstract = "A Eugenia uniflora L. é uma mirtácea que apresenta um forte interesse econômico, o que tem levado, à exploração da espécie sem um planejamento adequado, tornando-se essenciais estudos ecológicos e genéticos para a espécie. A espécie é nativa da Mata atlântica, que atualmente encontra-se reduzida a pequenos fragmentos florestais, e a fragmentação desta floresta, por diminuir o número de indivíduos da população, favorece a perda de variabilidade genética. Guarapuava (Pr) é um município essencialmente agrícola e tem muito evidente o processo de fragmentação florestal dentro da sua topografia. Considerando a carência de uma revisão integradora para a E. uniflora L. e que a fragmentação florestal pode levar a uma perda na capacidade adaptativa, este trabalho teve como objetivos uma analise integradora dos trabalhos com E. uniflora, a análise da microsporogênese e da viabilidade polínica em quatro populações de pitangueiras, oriundas de fragmentos florestais, e correlacionar os dados gerados com o isolamento reprodutivo condicionado pela fragmentação. Com o levantamento da bibliografia disponível foi possível identificar uma carência de estudos básicos voltados para a ecologia e caracterização genética da espécie em contraste ao volume de trabalhos encontrados sobre o uso econômico da mesma. A microsporogênese foi estável nas plantas oriundas de três dos fragmentos avaliados, apresentando porcentagem de anormalidades nas fases da meiose, inferior a 4%. Estes fragmentos são conectados entre si por mata ciliar. Um dos fragmentos apresentou de 13% a 21% de anormalidades nas fases da microsporogênese, este fragmento esta isolado dos demais e encontra-se cercado por áreas agrícolas. As metáfases I e II apresentaram cromossomos em ascensão precoce, as anáfases I e II pontes cromossômicas, a prófase II e as telófase I e II apresentaram micronúcleos. As tétrades apresentaram pentades para todas as populações e tríades para a população isolada. A viabilidade polínica foi alta, estando acima de 93% para os fragmentos conectados e 73% para o fragmento isolado. Os dados demonstram que a fragmentação florestal tem influencia na meiose, pois a população de Eugenia uniflora do fragmento isolado apresentou maior porcentagem de anormalidades e menor índice de viabilidade polínica em relação às populações coletadas em fragmentos conectados.", publisher = {UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biologia Evolutiva (Mestrado)}, note = {Unicentro::Departamento de Biologia} }