@MASTERSTHESIS{ 2013:1665675707, title = {COMUNIDADE E REDES DE INTERAÇÕES ENTRE ABELHAS (HYMENOPTERA: APOIDEA) E FLORES DE Ludwigia sericea (CAMBESSIDES) H. HARA E Ludwigia peruviana (L.) H. HARA (ONAGRACEAE)}, year = {2013}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/402", abstract = "A polinização é um processo essencial para a manutenção da biodiversidade e imprescindível para a propagação de muitas espécies. Entre os diversos agentes polinizadores, as abelhas destacam-se por seu elevado número e diversidade de plantas polinizadas, sendo esta interação, resultado de um longo processo coevolutivo. A identificação dos recursos florais utilizados pelas abelhas é um dos passos mais importantes para a elaboração de planos de manejo e conservação, das espécies envolvidas. Diante da importância das abelhas para a manutenção das espécies de plantas nos ecossistemas, este estudo teve por objetivo, investigar quais são as espécies de abelhas visitantes das flores de Ludwigia peruviana e L. sericea em uma área de várzea no Parque Municipal das Araucárias, município de Guarapuava, PR. As observações e captura das abelhas foram realizadas de dezembro/2011 a abril/2012, das 09:00h as 16:00h. Das 908 abelhas capturadas, 837 foram coletadas em L. sericea e 71 em L. peruviana, num total de 24 espécies e cinco famílias, com grande variação no número de indivíduos: Apidae (N= 666), Halictidae (N= 113), Colletidae (N= 47), Megachilidae (N= 20) e Andrenidae (N= 6). Apis mellífera foi a espécie mais abundante para as duas Ludwigia (N=317 para L. sericea e N=28 para L. peruviana), seguida de Augochlora amphitrite (N=105), Bombus pauloensis (N=93) em L. sericea e Melissoptila marinonni (N=14), Tetraglossula amphitrite (N=7). Ao analisarmos a carga polínica de 15 dessas abelhas, foi possível constatar que além do pólen de L. sericea e L. peruviana, as abelhas polinizaram mais 47 espécies de plantas. L. sericea foi polinizada pelas 15 espécies de abelhas enquanto que L. peruviana por apenas 10, sendo 9 espécies em comum. As redes de interação das duas espécies apresentaram padrão aninhado-assimétrico e com o valor do índice de especialização baixo (indicando haver poucas interações em relação as conexões possíveis). As plantas Polygonum punctatum, Cinnamomum amoenum e Styrax leprosum, também apresentaram um número alto de abelhas visitantes (12, 11 e dez espécies, respectivamente). Dentre todas as conexões apresentadas em L. sericea e L. peruviana, estas foram superiormente mais exploradas por Apis mellifera e L. sericea ainda foi intensamente explorada pelas espécies Augochlora (Augochlora) amphitrite e Trigona spinipes. Quanto ao grau de dependência entre as espécies, 12 espécies de abelhas dependem exclusivamente do pólen proveniente de L. sericea. As espécies de Ludwigia podem ter se mostrado generalistas quanto ao número de abelhas visitantes, mas esta relação muda ao considerarmos as preferências polínicas das espécies de abelhas, podendo estas ser consideradas ou não, polinizadoras efetivas.", publisher = {UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biologia Evolutiva (Mestrado)}, note = {Unicentro::Departamento de Biologia} }