@MASTERSTHESIS{ 2009:217490424, title = {ESTUDO DA CORROSÃO MICROBIOLÓGICA NO AÇO INOXIDÁVEL 316 EM Na2SO4 0,5 mol Lˉ¹}, year = {2009}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/319", abstract = "O aço AISI 316 é resistente à corrosão, viabilizando sua aplicação em sistemas de distribuição de água, indústrias de papel, petrolífera e alimentícia. Sua durabilidade é devida ao alto teor de cromo e níquel, pois estes elementos formam uma camada de óxido auto-passivante, conferindo-lhe resistência em meios oxidantes. A durabilidade do aço AISI 316 tem diminuído, devido à ação de microorganismos existentes no meio industrial, onde há a proliferação de algas, fungos e bactérias, que juntos formam o biofilme. No presente trabalho estudou-se a influência da Escherichia coli na corrosão do aço AISI 316, em meio de Na2SO4 0,5 mol Lˉ¹. Foram utilizadas as técnicas de potencial de circuito aberto (PCA), polarização anódica potenciodinâmica (PAP), espectroscopia de impedância eletroquímica (EIE), microscopia óptica (MO), voltametria cíclica (VC) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os resultados obtidos nas curvas de PAP para o pH 7 revelaram que o aço AISI 316 é passivo até 0,95V/ESM. Verificou-se que na região transpassiva a solução com 0,1% de E. coli minimizou a densidade de corrente, devido à formação do biofilme porém, quando se aumentou a concentração de E. coli para 1% e 10%, notou-se que, a densidade de corrente aumenta significativamente. Isto se deve ao fato de haver o descolamento do biofilme da superfície do metal. Apesar de ter ocorrido um aumento do potencial anódico no meio em pH 6, e em pH 8, as curvas de polarização nos três valores de pH demonstraram comportamentos semelhantes. As EIE confirmaram que a resistência do aço AISI 316 diminui com o aumento da concentração de bactérias. As micrografias para os três valores de pH estudados revelaram a formação de biofilme sobre a superfície do metal, bem como o surgimento de corrosão, comprovada por voltametria cíclica. A MEV elucidou que o tipo de corrosão que o aço inoxidável AISI 316 sofre na presença da E. coli é localizada (pites). A região onde o biofilme fica aderido torna-se pouco oxigenada, fazendo com que o aço perca a capacidade de formar a camada de óxido auto-passivante, tornando-se susceptível a corrosão.", publisher = {UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Química (Mestrado)}, note = {Unicentro::Departamento de Ciências Exatas e de Tecnologia} }