@MASTERSTHESIS{ 2014:915209502, title = {COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE PRÓPOLIS AMARELA DO MATO GROSSO DO SUL: COMPARAÇÃO COM OS TIPOS DE PRÓPOLIS VERDE, VERMELHA E MARROM}, year = {2014}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/294", abstract = "A pesquisa realizada teve como objetivo a investigação química de uma própolis amarela coletada no Mato Grosso do Sul (EEP-A MT). O extrato desta própolis foi comparado qualitativamente através de seus fingerprints por ESI(-)-MS e por técnicas hifenadas de análise cromatográfica (LC/DAD, LC-MS/MS e GC/MS) com quatro tipos de amostras de própolis brasileiras: própolis verde de São Paulo (EEP-V SP), própolis verde de Minas Gerais (EEP-V MG), própolis vermelha da Bahia (EEP-VM BA), própolis marrom do Paraná (EEP-M PR) e um tipo de própolis amarela de Cuba (EMP-A Cuba). Os fingerprints ESI(-)-MS indicaram composições químicas semelhantes para as própolis verdes de SP e MG e, em menor extensão, para a própolis marrom do PR. Apesar de terem a mesma coloração, as própolis amarelas de Cuba e Brasil apresentaram perfis químicos diferentes por ESI(-)-MS. Por LC-MS/MS foi possível identificar 24 compostos em extratos de própolis verde, vermelha, marrom e amarela de Cuba. O extrato de EEP-A MT por ser mais lipofílico foi submetido à análise por GC/MS e a fracionamento cromatográfico. Quinze terpenos, semelhantes estruturalmente ao lupeol e a ?-amirina, foram identificados por GC/MS no extrato de EEP-A MT e frações obtidas por cromatografia, por meio da biblioteca de espectros NIST. Os espectros de RMN-1H do extrato de própolis amarela MT e de suas respectivas frações confirmaram a presença de misturas de triterpenos. Os diferentes tipos de própolis também foram comparados quantitativamente através da determinação espectrofotométrica dos teores de compostos fenólicos e de flavonoides e da capacidade antirradicalar dos extratos. As própolis de coloração amarela (amostras de MT e Cuba) apresentaram baixos teores de fenólicos e flavonoides e baixa capacidade antirradicalar, se comparado com os demais tipos de própolis. No entanto, os valores obtidos atendem os requisitos mínimos de qualidade estipulados para própolis pela legislação brasileira. O potencial antitumoral da própolis também foi investigado através de testes de atividade citotóxica in vitro em diferentes linhagens de células tumorais humanas. O extrato etanólico de própolis amarela MT apresentou inibição elevada (95%) apenas na linhagem OVCAR-8 (carcinoma de ovário) sendo, portanto, mais seletivo para esse tipo de célula tumoral. Por apresentarem inibição maior que 75% em pelo menos duas linhagens de células tumorais, os extratos de própolis marrom (Paraná) e vermelha (Bahia) foram posteriormente testados para obter a concentração média inibitória para 50% das células testadas (CI50). Dentre todas as própolis, a própolis marrom demonstrou o maior potencial antitumoral, pois apresentou valores de CI50< 50 üg/mL para todas as linhagens tumorais testadas. Desta forma, os resultados obtidos neste trabalho ampliaram o conhecimento sobre os tipos de própolis brasileira, e em particular, contribuíram para a caracterização química da própolis amarela, para a qual não existem relatos sobre sua composição química e/ou atividade farmacológica. A própolis amarela MT apresentou perfil químico, qualitativo e quantitativo, bem como, capacidade antirradicalar e potencial antitumoral, diferentes das outras própolis brasileiras estudadas.", publisher = {UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Química (Mestrado)}, note = {Unicentro::Departamento de Ciências Exatas e de Tecnologia} }