@PHDTHESIS{ 2024:334377560, title = {RACIOCÍNIO CLÍNICO PARA INICIANTES NA EDUCAÇÃO MÉDICA: DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES E AVALIAÇÃO EM COMPARAÇÃO COM ESPECIALISTAS E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL}, year = {2024}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/2243", abstract = "A educação médica trata de questões neuropsicológicas básicas como o desenvolvimento cerebral, memória, linguagem, motivação e emoção, variados aspectos psicossociais e o uso de substâncias psicoativas. Questões pedagógicas como ambiente acadêmico, aprendizagem, docência e metodologias também são relevantes. A crescente pesquisa em educação médica destaca o papel do Aprendizado Baseado em Casos (CBL), que objetiva o ensino do Raciocínio Clínico (RC). Nos últimos dez anos, mais de 700 mil artigos sobre ensino médico e mais de 26 mil sobre CBL foram publicados, considerada apenas uma das bases científicas internacionais. O RC dirige-se à redução dos erros diagnósticos e melhor uso de recursos em saúde, beneficiando a sociedade. Estima-se que erros diagnósticos causem ao menos 40 mil mortes por ano nos Estados Unidos. RC pode ser definido como uma habilidade de coletar, compilar, organizar e processar dados clínicos, gerar hipóteses diagnósticas e propor conduta médica. Os médicos geralmente desenvolvem-no com a prática, observando modelos ou participando de cursos. No Brasil, esta prática pedagógica tem sido introduzida em disciplinas desde os primeiros anos dos cursos, em conformidade com publicações internacionais. Métodos para avaliação desta habilidade sugerem a avaliação em separado de cada um de seus componentes. O objetivo geral desta pesquisa é, portanto, comparar a Acurácia e a Autoconfiança em testes de RC de estudantes de Medicina do ciclo pré-clínico de duas universidades públicas do Estado do Paraná, a Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO), com 5 anos de implantação, e a Universidade Estadual de Londrina (UEL), com mais de 55 anos de atividade. Os objetivos específicos são: comparações com os componentes do RC, a Percepção do Ambiente Acadêmico, o Teste do Progresso (TP) e modelos generativos de Inteligência Artificial (IA). É um estudo transversal, com o Teste para Avaliação do Raciocínio Clínico (TARC), criado e validado para esse fim, que quantifica a Acurácia comparada a um gabarito elaborado por especialistas acrescido de questões sobre Autoconfiança, em escala de Likert, e questões sobre a Percepção do Ambiente Acadêmico, pelo Dundee Ready Education Environment Measurement (DREEM). Dados do TP foram disponibilizados pelo Departamento de Medicina da UNICENTRO. O TARC foi também aplicado em plataformas de IA. Os respondentes foram divididos em quatro grupos: G0: ingressantes na UNICENTRO; G1. estudantes do final do 1º ano da UNICENTRO; G2: estudantes do final do 2º ano da UNICENTRO; G2UEL: estudantes do final do 2º ano da UEL. Foram usados o teste de normalidade de Kolmogorov-Smirnov, o teste de confiabilidade alfa de Cronbach, as comparações qui quadrado, t de student e Kruskal-Wallis, as correlações de Pearson e Spearman e a regressão quadrática. Os principais resultados observados foram: mediana de Acurácia crescente de G0 a G2 (34,4%; 50,0% e 61,9%, p<0,001) e semelhante entre G2 e G2UEL (61,9% x 58,1%); Autoconfiança menor no G0 (p<0,001); Percepção do Ambiente Acadêmico melhor no G2UEL (p<0,001). Há moderada correlação e predição da Autoconfiança com a Acurácia (rô= 0,523, p<0,01; R2=0,230; p= 0,001). Há também uma correlação fraca entre a Autoconfiança e a Percepção do Ambiente (rô= 0,240, p=0,018). Comparações intragrupo mostraram predomínio da Autoconfiança sobre a Acurácia. Na comparação com a IA, observou-se melhor Acurácia em RC do que médias no TP. Conclui-se que a Acurácia foi crescente conforme a progressão no curso e a Autoconfiança foi menor nos ingressantes, sem diferença entre as duas escolas de Medicina.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Comunitário (Doutorado)}, note = {Unicentro::Departamento de Saúde de Irati} }