@MASTERSTHESIS{ 2016:67877908, title = {ASSOCIAÇÕES ENTRE O ESTADO NUTRICIONAL E CONDIÇÕES DEMOGRÁFICAS, SOCIOECONÔMICAS, ALIMENTARES E DE ATIVIDADE FÍSICA DE CRIANÇAS}, year = {2016}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/247", abstract = "O estado nutricional exerce forte influência sobre a morbimortalidade infantil. Assim, avaliações nutricionais periódicas devem ser realizadas, possibilitando a análise das condições de saúde e nutrição de crianças. O objetivo da pesquisa foi avaliar aspectos demográficos, socioeconômicos, nutricionais e de atividade física e suas relações com o estado nutricional de escolares de Guarapuava, PR. Foram avaliados dados demográficos e socioeconômicos da família e informações relativas ao estado nutricional, consumo alimentar e conhecimentos em nutrição, bem como a prática de atividade física de 552 escolares com idade entre 7 a 9 anos de idade de 16 escolas públicas municipais. A avaliação nutricional foi realizada por meio dos indicadores antropométricos índice de massa corporal para idade (IMC/I), peso para idade (P/I) e estatura para idade (E/I). Foram utilizados os testes de Qui-quadrado e exato de Fisher, além de regressão logística para avaliar a associação das variáveis com o estado nutricional. Observou-se elevada frequência de excesso de peso, tanto pelo IMC/I (40,6%) como pelo P/I (19,4%), contudo poucas crianças apresentaram baixo peso (1,10% - IMC/I e 1,8% - P/I). A maioria das crianças apresentaram E/I adequada (97,3%). No índice IMC/I, o baixo peso esteve associado às crianças com responsáveis com idade > 40 anos (OR=0,09). Para avaliação do P/I, maiores prevalências de baixo peso para idade foram verificadas nas crianças que não gostam de atividade física (10%, OR=86,03), com responsáveis sem vínculo empregatício (20%, OR=11,97), que residem na área rural (20%) e que não tem celular na residência (20%, OR=0,09). Já o excesso de peso, mostrou-se mais prevalente nas crianças com responsáveis com ensino fundamental completo ou incompleto (43%, OR=2,25) e menos predomínio naquelas residentes na zona rural (0,9%, OR=0,05). A baixa E/I apresentou maior prevalência em crianças que tinham responsáveis solteiros (73,3%, OR=6,78) e que não possuem televisão (13,3%, OR=5,63), computador/ tablet/ iPad (60%) e celular (26,7%, OR=8,14) na residência. Os meninos tiveram menor prevalência de baixa E/I (26,7%, OR=0,21), enquanto as crianças com responsáveis sem vínculo empregatício apresentam maiores chances (OR=7,82) de baixa E/I. Conclui-se que a população investigada apresenta alta prevalência de excesso de peso. Além disso, os fatores demográficos e socioeconômicos são os que mais influenciam o estado nutricional das crianças, evidenciando também a interferência das condições relacionadas ao ambiente familiar e dos responsáveis pelas crianças.", publisher = {UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Comunitário (Mestrado Interdisciplinar)}, note = {Unicentro::Departamento de Saúde de Irati} }