@PHDTHESIS{ 2023:1325407744, title = {SÍNTESE DE PIGMENTOS DE ÓXIDOS DE ZINCO POR COMBUSTÃO DE POLISSACARÍDEOS (AMIDO E Aloe vera) E SUAS PROPRIEDADES ANTIPATOGÊNICAS}, year = {2023}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/2072", abstract = "A utilização de polissacarídeos como combustível na síntese de combustão em solução (SCS) para a síntese de materiais é um método simples e de baixo custo. Além disso, a utilização de combustíveis menos poluentes, como plantas, contribui para uma síntese de baixo custo, devido ser de fonte renovável, e de fácil obtenção, tornando a rota sintética mais sustentável. Entre os benefícios da utilização de polissacarídeos como combustível, destacamos a propagação não violenta da combustão e o desenvolvimento de poros no material a partir da liberação de gases durante a queima. Neste trabalho, foram avaliados como combustíveis na síntese de materiais: o amido de mandioca e a Aloe vera. O objetivo foi sintetizar o óxido de zinco (ZnO) e óxidos de zinco dopados com cobalto (ZnO:Co) em diferentes concentrações (CoxZn1-xO; x = 1, 5, 10; % em massa), para aplicação como pigmentos antivirais para revestimentos imobiliários. Para caracterizar os pigmentos, foram realizadas análises por difração de raio X (DRX), microscopia eletrônica de varredura com energia dispersiva (MEV/EDS), espectroscopia Raman e na região do visível (VIS-NIR), colorimetria (método CIEL*a*b*) e por técnicas avançadas de espectroscopia de fotoelétrons excitados por raios X (XPS) e espectroscopia de estrutura fina de absorção de raios X de borda próxima (NEXAFS). Os perfis de DRX mostraram que os óxidos obtidos possuem a fase wurtzita como fase majoritária, entretanto os óxidos ZnO:Co obtidos via combustão com Aloe vera apresentaram uma segunda fase, a fase espinélica do ZnCo2O4, sendo esses resultados corroborados com os dados de NEXAFS. Para avaliar as propriedades antivirais dos pigmentos, as partículas de ZnO e ZnO:Co foram dispersas na proporção de 10% (m/m) em duas tintas acrílicas à base de água: um aglutinante acrílico sem aditivos (binder-A) e uma tinta comercial branca (tinta-B). Essas tintas foram então aplicadas em placas de policarbonato (PC) e a inativação do vírus SARS–CoV–2 foi medida usando o protocolo RT-PCR, após a fase de exposição das superfícies contendo as amostras sintetizadas frente ao vírus de acordo com a ISO 22196:2011 adaptada. Os revestimentos foram caracterizados por MEV/EDS e suas características de molhabilidade foram avaliadas. Os resultados mostraram que os pigmentos de ZnO e ZnO:Co obtidos a partir da combustão com amido apresentaram excelente distribuição e compatibilidade com as tintas utilizadas nesse estudo, enquanto as partículas obtidas com Aloe vera aglomeraram na superfície dos revestimentos quando dispersas em ambas as tintas. Foram realizados testes de molhabilidade, cujos resultados indicaram a formação de superfícies com caráter hidrofílico com a adição dos pigmentos no binder-A (AC < 90 °C). A atividade antiviral das partículas de ZnO dispersas nas tintas foi comparada a uma amostra de controle de referência (placas de PC). De acordo com os resultados do RT-PCR, todos os pigmentos apresentaram atividade antiviral, sendo que as superfícies obtidas com a dispersão dos pigmentos em binder-A apresentaram os melhores resultados contra o vírus SARS-CoV-2, com uma inativação do vírus superior a 80% após 24 horas de contato em relação ao controle de referência (PC).", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Química (Doutorado)}, note = {Unicentro::Departamento de Ciências Exatas e de Tecnologia} }