@MASTERSTHESIS{ 2015:461804077, title = {CONHECIMENTO E PRÁTICAS DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE EM RELAÇÃO ÀS NECESSIDADES ESPECIAIS DE PESSOAS COM PARALISIA CEREBRAL}, year = {2015}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/231", abstract = "O programa denominado Estratégia Saúde da Família (ESF) recomenda a formação de equipes compostas por médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem e até seis agentes comunitários de saúde (ACS). Os ACS tem, como uma de suas funções, realizar visitas domiciliares e dar orientações, sendo seu trabalho de suma importância, pois estabelecem um elo importante entre comunidade e equipe de saúde. Este elo torna-se ainda mais importante quando nos referimos às pessoas com necessidades especiais, seja na questão orgânica e funcional ou em relação aos processos sociais que, muitas vezes, geram desigualdades. A partir da experiência da pesquisadora com pessoas com necessidades especiais, mais especificamente com paralisia cerebral, associada ou não a outras deficiências, surgiu a hipótese de que na interação entre os ACS e as famílias e sujeitos com Paralisia Cerebral (P.C.), existem lacunas entre o conhecimento e a prática cotidiana durante o exercício da profissão. A partir disto, o objetivo geral deste estudo foi o de verificar o conhecimento e as práticas dos ACS em relação às necessidades especiais de pessoas com Paralisia Cerebral, sendo esta pesquisa classificada como uma pesquisa-ação, realizada segundo uma abordagem metodológica qualitativa, tendo como base o estudo de campo com a observação e o questionamento, por meio de entrevistas semiestruturadas, efetivadas com quatro ACS do município de Rebouças-PR e as respectivas famílias (compostas com sujeitos com PC). A análise dos dados foi realizada através da Análise do Conteúdo, utilizando-se da modalidade Temática, da qual emergiram os seguintes núcleos temáticos: Características profissionais, contexto e necessidade do trabalho de Agente Comunitário de Saúde, conhecimento sobre Paralisia Cerebral e identificação de necessidades especiais e Humanização no trinômio ACS, família e deficiência. As observações e discursos nos remetem a concluir que falta reconhecimento ou preocupação por parte da gestão municipal quanto à seleção e capacitação (inicial e continuada) dos ACS e falta reconhecimento do verdadeiro papel do ACS, inclusive por eles mesmos, voltando seus cuidados às questões biomédicas e assistencialistas. Quanto à deficiência, especificamente a P.C., não a conhecem e generalizam estes sujeitos como incapazes e totalmente dependentes, esquecendo-se de enfatizar suas capacidades e encaixá-los em situações sociais. Ressalta-se ainda que há discrepância entre o que preconiza o Governo Federal, suas falas e práticas, havendo urgente necessidade de ações que foquem a capacitação e supervisão contínuas, preocupando-se com ações que priorizem um atendimento universal e integral e que estes sujeitos com PC tenham verdadeiro acolhimento dentro da Atenção Primária, bem como seus direitos verdadeiramente atendidos e respeitados.", publisher = {UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Comunitário (Mestrado Interdisciplinar)}, note = {Unicentro::Departamento de Saúde de Irati} }