@MASTERSTHESIS{ 2015:1325776619, title = {O TRABALHO DO AGENTE PENITENCIÁRIO: OS PARADOXOS ENTRE A PUNIÇÃO E A RESSOCIALIZAÇÃO}, year = {2015}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/228", abstract = "O sistema de controle social adotado pelas sociedades ocidentais modernas possui como característica a punição através do encarceramento. Com o avanço das legislações baseadas na garantia integral dos princípios preconizados na Declaração Universal dos Direitos Humanos, as prisões, tidas como espaços de cerceamentos desses direitos, tornaram-se alvos de estudos e debates científicos em diversos campos do conhecimento. Porém, um assunto fundamental para se pensar as realidades das prisões foi, e continua sendo negligenciado pela comunidade científica: os trabalhadores do cárcere, em especial os Agentes Penitenciários (AP). No presente trabalho busca-se problematizar a função histórica e social desse profissional, tendo como campo de estudo o Complexo Penitenciário de Guarapuava. Para tanto buscou-se primeiramente tratar da trajetória histórica das legislações que regem a profissão do AP, em contraste com o papel institucional das prisões modernas. Posteriormente teve-se a intenção de compreender as atuais perspectivas e discussões em relação a essa profissão, evidenciando as propostas que estão em pauta em nível de regulamentação nacional. Por fim, desvendar as representações sociais do AP sobre o seu posicionamento social e pessoal em decorrência da profissão. Para isso, foi utilizada primordialmente a teoria das Representações Sociais, aplicando entrevistas semiestruturadas em seis APs, a fim de tornar familiares os seus discursos, conhecendo o universo simbólico desses profissionais, compreendendo, dessa forma, a legitimação das suas práticas. A princípio, evidencia-se que recaem sobre o AP duas atribuições potencialmente controversas e antitéticas: punir e ressocializar. Evidencia-se a percepção de que a profissão não é vista com bons olhos pela sociedade em geral e que problemas relacionados à saúde, bem como a tendência ao isolamento social do AP estão diretamente relacionados à insegurança e ao medo que se faz presente dentro e fora do ambiente prisional. Ressalta-se a ausência do Estado na promoção de políticas públicas destinadas ao enfrentamento dessas problematizações.", publisher = {UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Comunitário (Mestrado Interdisciplinar)}, note = {Unicentro::Departamento de Saúde de Irati} }