@MASTERSTHESIS{ 2022:2118200646, title = {Efeitos do envelhecimento na respiração e na voz}, year = {2022}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/2006", abstract = "O processo de envelhecimento traz consigo modificações fisiológicas em diversos sistemas do corpo humano, podendo impactar na saúde e na qualidade de vida dos idosos. Efeitos do envelhecimento na respiração e na voz, embora já conhecidos, ainda merecem ser aprofundados no que se refere às suas relações bem como à influência de dados da saúde geral nas suas características. Objetivo: Investigar os efeitos do envelhecimento na respiração e na voz, relacionando: as variáveis desses dois sistemas; os dados vocais e respiratórios a dados de saúde gerais referentes à fragilidade, saúde mental e qualidade do sono. Método: Estudo observacional, analítico e transversal. Participaram do estudo 54 idosos, com idades entre 60 e 77 anos com média de 65,96 (±4,24), sendo 35 mulheres e 19 homens. Todos responderam a dados de identificação, avaliação antropométrica, avaliação da sarcopenia e responderam aos instrumentos ICVF-20, Escala de Depressão Geriátrica (EGD) e Índice de Qualidade do Sono de Pittsburg (PSQI). Além disso, passaram pelas seguintes avaliações: respiratória (manovacuometria e espirometria), vocal (autoavaliação, avaliação perceptivo-auditiva e análise acústica). Os dados foram analisados estatisticamente de modo descritivo e inferencial. Resultados: Na avaliação vocal, 27,78% (15) dos idosos apresentaram queixas vocais e 51,85% (28) referiram que a voz mudou com o avanço da idade. A maior parte dos idosos apresentou escores nos instrumentos de autoavaliação ESV, IDV-10 e RAVI dentro da faixa apresentada por indivíduos vocalmente saudáveis. Na avaliação perceptivo-auditiva, a maior parte dos idosos apresentou desvio vocal geral de grau moderado, tanto na emissão sustentada quanto encadeada. As medidas de análise acústica também apresentaram valores medianos dentro do esperado para indivíduos vocalmente saudáveis, exceto o CPPs com vogais, cujos valores medianos foram inferiores. Em relação à avaliação respiratória, a maioria dos idosos apresentou força normal de Pimáx e diminuída na Pemáx. Os valores obtidos na espirometria, em geral, estiveram abaixo do esperado para a população adulta brasileira. Idosos que referiram mudanças vocais com o envelhecimento apresentaram maiores escores no ICVF-20 e na EGD, além de maior tempo na TUGT e menor força de membros superiores. Houve correlações positivas, de médias a grandes, entre os escores de IVCF-20 e EGD e os escores obtidos nos instrumentos de autoavaliação vocal. Houve correlação positiva, de pequena a média em relação a IVCF-20 e a VEF1/CVF e em relação à depressão e Pimáx. Houve, ainda, correlação positiva média entre volume expiratório do primeiro segundo e os TMF médios de vogais. Houve, ainda, correlação positiva, de pequena a média, entre os resultados de VEF1/CVF e os escores obtidos nos instrumentos de autoavaliação vocal. A partir dos resultados obtidos, é possível concluir que idosos em sua maioria eram robustos e apresentam alterações respiratórias em relação à Pemáx e aos volumes e capacidades apresentados pela espirometria e desvios vocais moderados no que se refere à análise perceptivo-auditiva da voz. Poucas correlações da voz e da respiração foram encontradas. Idosos que referiram queixas e/ou maior sintomatologia/desvantagem vocais e/ou que referiram observar mudanças na voz ao longo do tempo também são os que mais apresentam alterações em relação ao funcionamento corporal como um todo, relacionadas a questões de depressão, fragilidade, risco de quedas e diminuição da força global.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Comunitário (Mestrado Interdisciplinar)}, note = {Unicentro::Departamento de Saúde de Irati} }