@MASTERSTHESIS{ 2022:1638179133, title = {FATORES ASSOCIADOS À FUNCIONALIDADE EM IDOSOS PÓS-COVID-19}, year = {2022}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/1989", abstract = "O envelhecimento populacional é um fenômeno presente nos países desenvolvidos e em desenvolvimento e nesta faixa etária a funcionalidade está relacionada a qualidade de vida, autonomia e independência dos idosos. No contexto da pandemia da COVID-19, alterações fisiológicas e patológicas provocadas pela infecção caracterizam os idosos como população de risco. A presente pesquisa teve como objetivo analisar a associação entre a funcionalidade e as características pós-COVID-19 de idosos cadastrados no Programa Estratégia de Saúde da Família do município de Rebouças- Paraná (PR). Trata-se de um estudo de abordagem epidemiológica de caráter quantitativo e analítico, realizado com idosos cadastrados nas Estratégias de Saúde da Família (ESF’s) do município de Rebouças-PR. A identificação dos idosos após a infecção pela COVID-19, foi realizada por meio de um sistema de informação do estado do Paraná, denominado Notifica COVID-19. A coleta de dados ocorreu no domicílio do idoso, por meio da aplicação de um questionário com questões sociodemográficas, clínicas e referentes a COVID-19. Para identificação das demais variáveis do estudo foi aplicado o Índice de Vulnerabilidade Clínico Funcional-IVCF-20, a escala de Katz (Atividade da Vida Diária-AVD), a escala de Lawton (Atividade Instrumental da Vida Diária-AIVD) e o Mini-Exame do Estado Mental-MEEM. A pesquisa obteve parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa, sob o número 4.752.550. Os dados obtidos foram analisados por meio da estatística descritiva e inferencial. Foram adotados o teste Qui-quadrado e de regressão multinomial logística para obtenção do Odds Ratio (razão de chances), com intervalo de confiança à 95% (IC95%) e os valores foram considerados significativos para p≤0,05. Os testes foram realizados no programa Statistical Package for Social Sciences-SPSS, versão 2.0. Nos resultados identificou-se uma prevalência de 54,9% (n=44) idosos robustos, 25,6% (n=21) potencialmente frágeis e 19,5% (n=16) frágeis. Houve associação significativa entre a funcionalidade e as variáveis relacionadas a COVID-19: hospitalização (p=0,010), internação em UTI (p=0,010), dispneia (p=0,038) e descontrole glicêmico (p=0,038). Idosos potencialmente frágeis possuem 4,47 vezes mais chances de ter descontrole glicêmico pós-COVID-19 (IC 95%: 1,21-24,67; p=0,027) em relação aos idosos robustos. Os idosos frágeis possuem 5,33 vezes mais chances de hospitalização pela COVID-19 (IC 95%: 1,72-23,34; p=0,006), 13,33 vezes mais chances de internamento em UTI pela COVID-19 (IC 95%: 1,46-140,53; p=0,022), 2,40 vezes mais chances de ter dispneia como sintoma pós-COVID-19 (IC 95%: 1,02-11,37; p=0,047), e 9,63 vezes mais chances de descontrole glicêmico como sintoma pós-COVID-19 (IC 95%: 2,29-49,23; p=0,003) quando comparados com idosos robustos. Considera-se relevante para os sistemas de saúde a estratificação da funcionalidade dos idosos na Atenção Primária como preditor de riscos à saúde e de priorização de ações interdisciplinares, levando em consideração além do quadro funcional as condições da COVID-19, especialmente em idosos frágeis e potencialmente frágeis com sintomas pós-COVID-19 de dispenia e descontrole glicêmico, e de hospitalização e internamento em UTI pelo Coronavírus.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Comunitário (Mestrado Interdisciplinar)}, note = {Unicentro::Departamento de Saúde de Irati} }