@MASTERSTHESIS{ 2022:1893926575, title = {EDUCAÇÃO INFANTIL EM TEMPOS DE PANDEMIA: ENTRE O ABANDONO AO DOCENTE E A INVISIBILIDADE DA CRIANÇA DE 0 A 3 ANOS}, year = {2022}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/1963", abstract = "No ano de 2020 o mundo foi surpreendido pela pandemia de COVID-19 (doença causada pelo novo coronavírus, denominado SARS-COV-2), o que motivou uma série de recomendações de órgãos de saúde, incluindo o distanciamento social, condição que levou ao fechamento de várias e distintas instituições, dentre estas as escolas. Diante desse cenário, novos encaminhamentos tiveram que ser adotados pelos docentes, inclusive na Educação Infantil. Partindo do reconhecimento que as práticas na Educação Infantil se dão por meio de ricas experiências provenientes de interações entre as crianças com seus pares, pautadas no brincar e na acolhida, o problema dessa pesquisa está assim definido: Como se desenvolveu o trabalho docente na Educação Infantil durante a pandemia e quais as dificuldades enfrentadas pelas professoras? Desse modo, indicamos como objetivo geral reconhecer como se efetivou e quais desafios fizeram parte da docência na Educação Infantil em tempos de pandemia, no contexto dos Centros Municipais de Educação Infantil do município de Guarapuava-Pr. Como objetivos específicos elencamos: compreender os objetivos e as finalidades da Educação Infantil; reconhecer as especificidades da docência com crianças de 0 a 3 anos de idade; identificar ações desenvolvidas ‘remotamente’ para o público da Educação Infantil e; investigar quais são as dificuldades dos professores para o exercício da docência nessa etapa frente ao contexto pandêmico. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo e exploratório, que realizou entrevistas semi-estruturadas com professoras de Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) da cidade de Guarapuava, no estado do Paraná, as quais foram gravadas e transcritas. Os resultados obtidos indicam que, na tentativa de manter os vínculos com as crianças e com suas famílias, e seguindo orientações da gestão municipal, as atividades ‘remotas’ foram adotadas na Educação Infantil durante o período de emergência instaurado pela pandemia. Tal estratégia, por um lado, foi a maneira encontrada para manter contato com as crianças, mas, por outro, representou um retrocesso e uma ruptura com as finalidades e objetivos da etapa, visto que a Educação Infantil se dá por meio das relações cotidianas por meio das quais crianças e adultos compartilham vivências, experiências e inquietações produzindo cultura infantil. Além disso, uma vez que a docência com as crianças pequenas se faz nas relações a virtualidade impôs práticas massantes e desencontradas entre as professoras, as crianças e suas famílias. As professoras manifestaram muitas dificuldades, voltadas especialmente para o acesso e uso da tecnologia e aparatos digitais, sobrecarga de trabalho, insuficiente suporte institucional e pouco retorno das famílias, desvelando uma realidade de exclusões e sofrimento para os envolvidos.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação (Mestrado - Irati)}, note = {Unicentro::Departamento de Ciências Humanas, Letras e Artes} }