@PHDTHESIS{ 2020:221634375, title = {Desenvolvimento de nanoformulação de zeína para liberação controlada de apocinina}, year = {2020}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/1835", abstract = "Apocinina (APO) é um composto fenólico isolado da espécie Picrorhiza kurroa que tem sido investigado por sua capacidade de inibir o complexo multienzimático fosfato de dinucleotídeo nicotinamida adenina (NADPH) por interagir com as proteínas ativadoras necessárias à montagem das unidades enzimáticas e, consequentemente, bloquear sua atividade. Tal complexo é o único sistema endógeno destinado à produção do ânion superóxido, precursor de substâncias altamente oxidantes. Nesse sentido, a ação biológica da APO consiste em modular a ação da NADPH oxidase e impedir a formação dessas espécies oxidativas que, em excesso, podem atuar modificando o estado redox das células. Em consequência disso, a APO promove efeito na prevenção e remediação de um amplo número de doenças que incluem acidentes isquêmicos, Alzheimer, diabetes, entre outras. No entanto, a APO apresenta algumas limitações de uso quanto às propriedades farmacocinéticas, sobretudo por rota de administração gastrointestinal, que resultam na baixa absorção e rápida eliminação do composto. Os sistemas nanoestruturados baseados em polímeros naturais têm sido uma ferramenta promissora para ampliar características físico-químicas de vários compostos. Nesse contexto, o objetivo do presente trabalho consistiu em desenvolver nanopartículas de zeína, caseína e lisina com o composto APO (NP-ZCL-APO) pelo método de dispersão líquido-líquido para viabilizar a administração de APO por via gastrointestinal. As NP-ZCL-APO obtidas foram caracterizadas por diâmetro médio de partícula (𝑆̅), índice de polidispersão (IPD), potencial zeta (PZ), eficiência de encapsulação (% EE), microscopia eletrônica de varredura (MEV), difração de raio X (DRX), espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), análise térmica (TA), liberação gastrointestinal simulada, avaliação de estabilidade, citotoxicidade hemolítica e citotoxicidade sobre células Vero, Caco-2 e HaCaT e teste de mucoadesão. O valor 𝑆̅foi de 208,8 ± 12,3 nm, com IPD de 0,134 ± 0,036 e PZ de -22,0 ± 2,3 mV. A % EE resultou em 27,1 ± 3,5% de encapsulação (1,91 ± 0,26 mg APO / mL). As imagens de MEV demonstraram forma regular e esférica. Não houve evidências de reações químicas e de formação de novos componentes na matriz identificados com FTIR. As NP-ZCL-APO mostraram um aumento na estabilidade térmica avaliada por TA. A liberação gastrointestinal cumulativa da APO foi de 31,2 ± 2,1%. Em relação a estabilidade, as NP-ZCL-APO mantiveram as características físico-químicas após o processo de liofilização com crioprotetor e também quando submetidas ao armazenamento em temperatura refrigerada (4 °C) e ambiente (25 °C) por um período de dez meses. Além disso, houve uma redução na toxicidade sobre células sanguíneas e sobre células normais quando comparadas à APO livre e interação de NP-ZCL-APO com a mucina, a principal glicoproteína do muco, indicando mucoadesão. Com base no conjunto de caracterizações, aliado ao baixo custo de formulação e baixa toxicidade, o sistema obtido está consolidado para ser direcionado a testes in vivo. A manutenção das características físico-químicas após o processo de liofilização, na presença do crioprotetor selecionado, é um resultado que favorece esse direcionamento. Assim, conclui-se que as NP-ZCL-APO desenvolvidas neste estudo é uma alternativa potencial para otimizar as propriedades farmacocinéticas e a biodisponibilidade da APO para administração deste composto por via oral.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Química (Doutorado)}, note = {Unicentro::Departamento de Ciências Exatas e de Tecnologia} }