@PHDTHESIS{ 2020:839684200, title = {DESENVOLVIMENTO DE NANOPARTÍCULAS DE POLI(ÁCIDO LÁCTICO) REVESTIDAS COM QUITOSANA CONTENDO ÁCIDO URSÓLICO E AVALIAÇÃO DO PERFIL FARMACOCINÉTICO APÓS ADMINISTRAÇÃO ORAL EM RATOS}, year = {2020}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/1759", abstract = "O ácido ursólico (AU) é um triterpenoide pentacíclico derivado de diversas plantas e ervas medicinais, e apresenta atividades anti-inflamatória, antioxidante e antitumoral. Entretanto, sua baixa hidrossolubilidade limita sua biodisponibilidade, impossibilitando sua administração pela via oral. Entre as estratégias para aumentar a biodisponibilidade de moléculas pela via oral está a nanoencapsulação. As nanopartículas poliméricas (Nps) promovem liberação modificada, proteção do ativo contra degradação, menor toxicidade, além do que, os fármacos veiculados podem ter seu tempo de meia-vida alterado e seu perfil de biodisponibilidade aumentado. Neste trabalho desenvolveu-se Nps de poli(ácido láctico) (PLA) revestidas com quitosana (QS) para veiculação do AU, como estratégia para aumentar a sua biodisponibilidade. As Nps foram preparadas pela técnica da emulsificação-evaporação do solvente e apresentaram diâmetro médio de 300 nm, potencial zeta de +28 mV, o que confirma a presença da QS na superfície das partículas, e cerca de 90% de encapsulação do AU. A caracterização por microscopia eletrônica de varredura mostrou o formato esférico das partículas e a sua homogeneidade de tamanho. As análises de interação fármaco-polímero (difração de raios X, espectroscopia na região do infravermelho, calorimetria exploratória diferencial) mostraram que o processo de nanoencapsulação gerou amorfização do AU e não causou nenhum tipo de interação que descaracterizasse quimicamente o fármaco. Após o armazenamento das Nps liofilizadas por 180 dias, estas não apresentaram tendência à agregação, entretanto, as Nps em suspensão tiveram seu potencial zeta alterado quando armazenadas por mais de 30 dias. O estudo de estabilidade das Nps nos fluídos gastrointestinais mostrou que as Nps revestidas com QS apresentaram uma boa estabilidade no fluído gástrico e intestinal simulado, protegendo o fármaco das variações de pH. O ensaio de liberação in vitro demonstrou que após 144 h, cerca de 53% do AU foi liberado através de difusão das Nps, seguindo a cinética de liberação de segunda ordem. Os estudos de mucoadesão in vitro revelaram elevada capacidade mucoadesiva das Nps revestidas com QS, quando comparada as Nps sem revestimento. A aplicabilidade das Nps foi avaliada pelo estudo do potencial antioxidante, e também, através da avaliação da citotoxicidade em eritrócitos e em linhagens tumorais (células B16-F10 e HEp-2). Em relação ao estudo antioxidante frente ao ácido hipocloroso, as Nps demonstraram serem tão efetivas quanto o fármaco livre a partir de 48 h. A citotoxicidade sobre eritrócitos foi maior com o AU livre do que com o nanoencpasulado. Nas linhagens tumorais, o AU nanoencapsulado foi menos citotóxico em relação ao AU livre, porém manteve a ação citotóxica do fármaco. Por fim, observou-se uma melhora significativa nos parâmetros farmacocinéticos do AU quando nanoencapsulado, após administração oral de dose única em ratos. A biodisponibilidade do AU nas Nps foi 3,84 vezes maior que a apresentada pelo AU livre, e 5,35 vezes maior que as partículas sem revestimento. Os resultados apontam que a cobertura de QS é essencial para aplicação das nanopartículas de PLA contendo AU pela via oral, e que esse sistema nanoestruturado apresenta potencial para tratamentos antioxidantes e antitumorais.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (Doutorado)}, note = {Unicentro::Departamento de Farmácia} }