@MASTERSTHESIS{ 2019:1037921061, title = {MULHERES E SESMARIAS: A CONCESSÃO DE TERRAS E O COTIDIANO FEMININO EM MATO GROSSO (1750-1822)}, year = {2019}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/1660", abstract = "Este trabalho discute as relações cotidianas em Mato Grosso, entre os anos de 1750 até 1822. O recorte temporal é pertinente em nossa pesquisa pois abrange o governo pombalino, com as tentativas de estruturar instituições administrativas fortes no domínio português, bem como o governo de Dona Maria, com a preocupação de mensurar o território sesmarial, pelo Alvará de 1795, de toda a América portuguesa. Para a capitania mato-grossense, a segunda metade do século XVIII foi momento de diplomacia entre espanhóis e portugueses na busca de resolver posses de terras entre Espanha e Portugal na América. Ajustando a lupa do historiador, a documentação possibilitou entender que os habitantes da capitania, tanto homens quanto mulheres, utilizaram das astúcias cotidianas para buscar seus direitos na justiça, seja recorrendo à posse de terras devolutas, seja contestando heranças testamentárias, ou preocupados com seus comércios. As duas principais urbanização da localidade, Vila Bella e Villa do Cuiabá, foram palcos de práticas femininas visualizadas por nós como formas de resistência de um período no qual o comportamento das mulheres, tanto branca como negras, deveria, para o Estado e Igreja, obedecer algumas regras. Percebemos, ao arrolar as fontes, que a sociedade cuiabana e vilabelana criaram algumas maneiras, como negras requerendo cartas de sesmarias, brancas preocupadas em criar gados, ou com o sustento de seus filhos e outras encenações daquele período a partir das fontes para burlar o sistema jurisdicional metropolitano assegurando suas propriedades, seja de terra ou bens materiais.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em História (Mestrado)}, note = {Unicentro::Departamento de História} }