@MASTERSTHESIS{ 2019:619890211, title = {A DESPOTENCIALIZAÇÃO DA CULTURA INFANTIL E DA FORMAÇÃO: UMA ANÁLISE ADORNIANA DOS DESENHOS ANIMADOS “EDUCATIVOS”}, year = {2019}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/1640", abstract = "O presente estudo investigou os mecanismos empregados pela indústria cultural para despotencializar a formação infantil, promovida pelos desenhos animados. A hipótese consiste na relação entre o enfraquecimento da cultura, da subjetividade e da autonomia infantil e a despotencialização formativa da infância. Assim, a problematização do objeto de pesquisa considerou as seguintes questões: A televisão e os desenhos animados, no âmbito da Teoria Crítica adorniana, podem ser formativos e/ou pedagógicos? O objetivo geral da pesquisa, consistiu em analisar os desenhos animados considerados como educativos e que são exibidos nos canais fechados e na TV Cultura. Esse objetivo geral se desdobrou em quatro objetivos específicos: levantar a bibliografia referente à Teoria Crítica Adorniana, a fim de refletir sobre os conceitos de indústria cultural, semiformação, formação e emancipação nessa perspectiva; estabelecer as categorias que definem, de acordo com o referencial teórico utilizado, um programa como educativo; Investigar quais os conteúdos educativos que são promovidos pelas programações infantis; explicitar as alternativas de resistência diante desses apelos televisivos ao público infantil. A presente pesquisa fundamentou-se em uma revisão bibliográfica, pautada no referencial teórico da Teoria Crítica adorniana e de seus seguidores, dentre outras literaturas que discorrem acerca da constituição das culturas infantis. A metodologia empregada para a pesquisa foi organizada da seguinte forma: primeiro, selecionamos três desenhos animados Peppa Pig, Blazes and the Monster Machines e Show da Luna, todos veiculados pela TV Cultura, uma emissora que se qualifica como educativa. Em seguida, elegemos alguns episódios de cada desenho. Os desenhos foram analisados em suas especificidades, para isso, empregamos algumas categorias, como a música, estereótipos, relação entre ficção e realidade, relação entre ficção e imaginação, jargões, ordem fixa (padronização), pseudointeração, descontinuidade, ambiguidade e ausência de conceitos, com o intuito de determinarmos os instrumentos de controle ambicionado pela inflexível corporação da cultura de massa. Posteriormente, estabelecemos um paralelo a fim de analisar os aspectos em comum que validam a hipótese da pesquisa, ou seja, de que os programas “educativos” não são formativos, pois essa finalidade é irreconciliável com o modus operandi dos programas televisivos. No decorrer de nossa pesquisa, foi possível comprovar a hipótese inicial, de que os desenhos analisados não possuem um caráter educativo, uma vez que seu conteúdo e forma reforçam o logro que caracteriza a razão no processo de desenvolvimento burguês, adulterando a essência da formação.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação (Mestrado - Irati)}, note = {Unicentro::Departamento de Ciências Humanas, Letras e Artes} }