@MASTERSTHESIS{ 2019:925469039, title = {Nutrição, produção e biofortificação agronômica com zinco em cultivares de feijoeiro-comum}, year = {2019}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/1621", abstract = "A deficiência de zinco (Zn) afeta bilhões de pessoas em todo o mundo. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da aplicação de Zn no solo (durante a semeadura) e via foliar (por meio de pulverizações foliares de doses de Zn em diferentes estádios fenológicos) sobre a nutrição da planta, produtividade e qualidade nutricional dos grãos e exportação de nutrientes da área com a colheita dos grãos, em feijoeiro-comum (Phaseolus vulgaris L.) cultivado em sistema de plantio direto. Experimentos de campo com as cultivares BRS Esteio (pertencente ao grupo de feijão preto) e IPR Campos Gerais (pertencente ao grupo de feijão carioca) foram conduzidas em duas safras de verão (2016/2017 e 2017/2018). Na 1ª safra (2016/2017) os tratamentos foram constituídos de aplicações foliares de doses de Zn no estádio de enchimento de grãos utilizando-se apenas a cultivar BRS Esteio; e na 2ª safra (2017/2018) os tratamentos foram realizados em dois experimentos compostos pela aplicação de Zn no solo durante a semeadura e pela pulverização foliar de Zn em diferentes estádios fenológicos, utilizando-se as cultivares BRS Esteio e IPR Campos Gerais. As aplicações de Zn via solo e, ou, foliar durante o período de florescimento elevaram a altura de inserção de primeira vagem da cultivar BRS Esteio, mas não houve efeito na cultivar IPR Campos Gerais. A pulverização foliar de Zn na época do florescimento (estádio fenológico R6) elevou em, aproximadamente, duas vezes o teor foliar de Zn em ambas as cultivares de feijoeiro-comum, porém, afetou negativamente a produtividade de grãos da cultivar BRS Esteio. Por outro lado, a aplicação foliar de Zn durante os estádios inicial e final de enchimento de grãos (estádio fenológico R8) não influenciou na produtividade de grãos de ambas as cultivares. Sem a aplicação dos tratamentos de Zn, as exportações médias de nutrientes da área com os grãos colhidos de ambas as cultivares obedeceram à ordem para os macronutrientes N > K > P > Ca ≈ S > Mg e à ordem para os micronutrientes Fe > Mn > Cu > Zn. A aplicação de Zn no solo resultou em maior exportação de P, K e Mn para a cultivar BRS Esteio e, também, em maior exportação de K para a cultivar IPR Campos gerais, enquanto que a pulverização foliar de Zn aumentou consideravelmente a exportação de Zn, P, Ca, Mg, S, Mn, Fe e Cu para a cultivar IPR Campos Gerais. Tanto a aplicação de Zn no solo quanto a pulverização foliar de Zn elevaram o teor de Zn nos grãos da cultivar BRS Esteio; porém, nos grãos da cultivar IPR Campos Gerais houve apenas efeito da pulverização foliar. A pulverização foliar única de 600 g ha-1 de Zn no estádio inicial de enchimento de grãos mostrou ser a melhor forma de biofortificar os grãos de feijão com Zn, enquanto que no estádio final de enchimento de grãos a pulverização foliar favoreceu o aumento de teor de Zn nas vagens em detrimento do teor de Zn nos grãos. A aplicação de Zn via solo no sulco de semeadura resultou em maiores teores de aminoácidos totais e das proteínas de reserva albuminas, globulinas e prolaminas nos grãos de feijão, melhorando a qualidade nutricional.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Mestrado)}, note = {Unicentro::Departamento de Agronomia} }