@MASTERSTHESIS{ 2018:1512472689, title = {MANEJO DE GIBERELA E MANCHA-AMARELA NA CULTURA DO TRIGO}, year = {2018}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/1617", abstract = "O silício tem-se destacado no controle de doenças de plantas, aumentando a resistência em várias espécies vegetais, principalmente em monocotiledôneas, enquanto que a espécie de Bacillus subtilis, habitante natural dos solos, mostra-se como excelente agente de biocontrole de fitopatógenos. Assim, esse trabalho teve por objetivo avaliar o potencial do dióxido de silício (SiO2) e B. subtilis no controle da mancha-amarela (Drechslera tritici-repentis) e da giberela (Gibberella zeae) na cultura do trigo. Os tratamentos utilizados para todos os experimentos foram: T1 - SiO2; T2 - B. subtilis; T3 - SiO2 + B. subtilis; T4 - trifloxistrobina + protioconazol/trifloxistrobina + tebuconazol; T5 - Testemunha. Para o experimento de campo, realizado nos municípios de Virmond e Guarapuava, foram avaliadas a incidência e severidade das doenças, sendo representadas pela área abaixo da curva de progresso da doença (AACPDI e AACPDS), além das análises fitotécnicas e atividade das enzimas de defesa (polifenoloxidase e fenilalanina amônia-liase). Nos ensaios in vitro avaliou-se o crescimento micelial de G. zeae e indução de fitoalexinas em sorgo, feijão e soja. Para o crescimento micelial, o tratamento com B. subtilis isolado ou em associação com SiO2 reduziram o crescimento micelial em 61,4% e 43,4%, respectivamente. No município de Virmond todos os tratamentos reduziram a AACPDS da mancha-amarela do trigo em relação à testemunha, sendo que a menor AACPDI foi verificada com o tratamento a base de trifloxistrobina + protioconazol/ trifloxistrobina + tebuconazol, sendo esta de 60,2% em relação à testemunha. Para giberela, a AACPDI não apresentou diferença entre os tratamentos, enquanto que a menor AACPDS foi observada com os tratamentos SiO2, B. subtilis, SiO2 + B. subtilis e químico, os quais proporcionaram redução de 29,1%, 36%, 40,1% e 45,1%, respectivamente, em relação à testemunha. Todos os tratamentos aumentaram a altura de plantas, número de grãos por espigueta e massa de mil grãos, exceto o tratamento com SiO2 que apresentou menor número de grãos por espigueta. Maior atividade das enzimas polifenoloxidase e fenilalanina amônia-liase foi verificada para os tratamentos com SiO2 e B. subtilis após 14 dias da aplicação. Em Guarapuava, para a AACPDI da mancha-amarela, os tratamentos com SiO2, B. subtilis e SiO2 + B. subtilis não apresentaram diferença em relação à testemunha. O tratamento que resultou em menor incidência (61% inferior em relação à testemunha) foi o à base de trifloxistrobina + protioconazol/trifloxistrobina + tebuconazol. Para a AACPDS os tratamentos com B. subtilis e SiO2 resultaram em redução de 73,1% e 74,81%, respectivamente, em relação à testemunha. Todos os tratamentos aumentaram o peso de mil sementes e o peso hectolitro em relação à testemunha. Para as outras variáveis fitotécnicas, os tratamentos não proporcionaram resultados com diferença significativa em relação à testemunha. A atividade da fenilalanina amônia-liase foi maior aos 14 dias após o tratamento com B. subtilis e SiO2, enquanto que para a atividade da polifenoloxidase, maior atividade foi observada 24 horas após a quarta aplicação dos tratamentos. Para as análises in vitro o SiO2 demonstrou ter maior efeito eliciador, proporcionando aumento da síntese das fitoalexinas em sorgo e soja. Para a fitoalexina faseolina do feijoeiro, nenhum dos tratamentos apresentaram efeito indutor. Conclui-se que o Si e B. subtilis contribuem positivamente no manejo integrado de doenças da cultura do trigo, interferindo em caracteristicas estruturais e agronômicas da planta ou sobre o patógeno, como foi observado nos testes in vitro. Quanto à indução de resistência nas plantas, estudos mais aprofundados devem ser realizados para esclarecimento de tais resultados.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Mestrado)}, note = {Unicentro::Departamento de Agronomia} }