@MASTERSTHESIS{ 2020:657263295, title = {ISOLAMENTO E BIOPROSPECÇÃO DE FUNGOS TERMOFÍLICOS ISOLADOS DA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA: PRODUÇÃO DE XILANASES POR Aspergillus fumigatus}, year = {2020}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/1613", abstract = "O estudo da biodiversidade fúngica encontrada em fragmentos florestais é de grande importância. Busca-se, por meio do conhecimento dessa biodiversidade e da bioprospecção de produtos biotecnológicos, obter subsídios que promovam a conservação e valorização desses remanescentes. Este trabalho teve como objetivo isolar fungos filamentosos termófilos de remanescentes de Floresta Ombrófila Mista (FOM), e realizar uma bioprospecção quanto ao seu potencial de produção de xilanases. Objetivouse, ainda, estabelecer os parâmetros ótimos para a produção dessas enzimas e caracterizá-las bioquimicamente. A fim de otimizar a produção, o fungo obtido da bioprospecção foi cultivado em meio líquido de Vogel, em condição estacionária a 45 °C, por períodos de incubação e condições especificadas pelo Delineamento Central Composto Rotacional (DCCR), a partir de planejamento 23 , variando-se o tempo de cultivo, pH do meio e porcentagem da fonte de carbono. Em adição, as enzimas do extrato bruto foram bioquimicamente caracterizadas em relação à temperatura e o pH ótimos de atuação, estabilidade térmica e estabilidade frente ao pH. O efeito da adição de íons e de outras substâncias no meio reacional também foi investigado. Um total de 15 linhagens foram isoladas a partir de amostras de solo e de serapilheira. Dentre estas, a linhagem PJ10 se destacou pelos níveis de xilanases produzidos quando crescida na presença de palha de milho. A respectiva linhagem foi molecularmente caracterizada como pertencente à espécie Aspergillus fumigatus. Com base em seu potencial de crescimento sob temperaturas distintas, a respectiva linhagem foi classificada como termotolerante. Os maiores níveis de produção foram obtidos quando o fungo foi cultivado por 72 horas, em presença de 2% de palha de milho, em pH 9,0 e a 45 °C, alcançando 78,17 U mL-1. As xilanases foram mais ativas a 65 °C e em pH 6,0, mostraram-se pouco estáveis em 60, 65 e 70 °C. Ainda, a enzima foi estável na faixa de pH de 3,0 a 8,0, sendo ativada por Mn+2, Cu+2, Mg+2 e βmercaptoetanol e inibida por Hg+ e SDS. Pelos resultados apresentados, constata-se que os remanescentes de FOM exibem grande potencial como fontes de recursos biológicos potencialmente novos, como a linhagem fúngica termofílica produtora de xilanases descrita na presente investigação.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biologia Evolutiva (Mestrado)}, note = {Unicentro::Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais} }