@MASTERSTHESIS{ 2020:1859033547, title = {INTERAÇÕES HOSPEDEIRO-PARASITÓIDE EM UM MUNDO EM MUDANÇA: O IMPACTO DA FRAGMENTAÇÃO DE HABITAT NAS COMUNIDADES DE INSETOS QUE NIDIFICAM EM CAVIDADES E SEUS PARASITOIDES}, year = {2020}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/1611", abstract = "Abelhas e vespas que nidificam em cavidades fornecem importantes serviços ecossistêmicos para seres humanos e outras espécies, visto que as abelhas regulam a polinização e as vespas controlam populações de aranhas e insetos. No entanto, a fragmentação de habitat e as mudanças no uso da terra podem ter efeitos negativos e positivos sob as comunidades de himenópteros e seus parasitoides. Neste estudo, comparamos a estrutura da comunidade e as teias alimentares de abelhas e vespas que nidificam em cavidades e seus parasitoides em fragmentos florestais e em matrizes adjacentes. Assim, levantamos a hipótese de que os fragmentos florestais apresentam (1) a maior biodiversidade hospedeira e parasitoide, (2) interações mais especializadas e (3) teias alimentares mais estáveis em comparação com as matrizes adjacentes. Este estudo foi conduzido de agosto de 2018 a agosto de 2019 em quatro Florestas Ombrófilas Mistas (fragmentos de Floresta com Araucárias) e quatro matrizes adjacentes (áreas antropizadas adjacentes aos fragmentos de floresta, onde a cobertura vegetal da floresta foi removida) localizadas na cidade de Guarapuava, Paraná, Brasil (25° 23′ 37″ S and 51° 27′ 22″ O). Dos 1.536 ninhos-armadilha distribuídos em 48 pontos, coletamos um total de 541 ninhos fundados, dos quais emergiram 1.420 hospedeiros e 260 parasitoides. Entre os hospedeiros, encontramos 1.395 vespas e 25 abelhas. Ao contrário da primeira hipótese, a riqueza de espécies, tanto os hospedeiros quanto os parasitoides, não diferiu entre os fragmentos de matrizes da floresta. Apenas a composição de espécies de hospedeiro foi diferente entre as áreas, a rotatividade foi o componente da diversidade Beta que explicou essa diferença entre as comunidades hospedeiras. Os índices de rede também foram semelhantes nos locais estudados, o que refuta a hipótese de que as interações são mais especializadas nas florestas. Além disso, as curvas de extinção secundária indicaram robustez à perda de hospedeiros e parasitoides nos dois habitats, não apoiando a hipótese 11 de que as redes alimentares entre esses insetos nos habitats florestais sejam mais estáveis do que nas matrizes adjacentes. Concluímos que, embora a estrutura da comunidade de vespas, abelhas e seus parasitoides não tenha sido afetada pela fragmentação de habitats e que as interações tróficas tenham se mostrado resilientes à fragmentação, a composição das espécies hospedeiras mudou, ou seja, existem espécies que nidificam apenas em fragmentos florestais, que destaca a importância de preservar os remanescentes de fragmentos florestais de Araucária no sul do Brasil.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biologia Evolutiva (Mestrado)}, note = {Unicentro::Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais} }