@MASTERSTHESIS{ 2020:1384229897, title = {IDENTIFICAÇÃO DE MARCADORES EM ESPÉCIES DE MYRTACEAE POR MEIO DE ESPECTROSCOPIA, ANÁLISE DE IMAGENS E QUIMIOMETRIA}, year = {2020}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/1600", abstract = "Tendo em vista a importância da Quimiometria e a dificuldade de identificação de espécies de Myrtaceae, família com diversas espécies frutíferas, com alto potencial ornamental e econômico, o presente estudo objetivou classificar cinco espécies de Myrtaceae por meio de ferramentas quimiométricas e de aprendizado de máquina. Os teores de pigmentos fotossintéticos das espécies da família Myrtaceae foram estimados por meio de imagens, e posterior modelagem pelos algoritmos: Mínimos Quadrados Parciais (PLS), Floresta Randômica (FR), Rede Neural Artificial (RNA) e Máquina de Vetor de Suporte (SVM). As espécies analisadas foram: Campomanesia guazumifolia (Cambess.) O. Berg, Campomanesia xanthocarpa (Mart.) O. Berg, Eugenia involucrata DC., Eugenia uniflora L. e Psidium cattleyanum Sabine, encontradas em um fragmento de Floresta Ombrófila Mista Aluvial (FOM), localizado no Campus CEDETEG da UNICENTRO, Guarapuava, PR. As análises de fluorescência da clorofila a por indução da cinética rápida ou transitória (curva OJIP) ocorreu in situ. As folhas das cinco espécies de Myrtaceae foram coletadas e seus pigmentos fotossintéticos foram extraídos e analisados por espectrofotometria UVVIS. As imagens dos extratos de cada amostra foram obtidas com o auxílio de um smartphone e os tons de cinza foram analisados no software ChemoStat®, por meio do histograma de cor RGB. Os teores de pigmentos fotossintéticos foram modelados utilizando-se o software Weka 3.9, por modelos de regressão baseados nos algoritmos PLS e FR. As classificações das espécies também foram realizadas utilizando-se os algoritmos PLS, FR, RNA e SVM. Os teores de clorofila a (Chla) oscilaram entre 0,99 - 1,38 μg/mL, de clorofila b (Chlb) entre 0,34 - 0,67 μg/mL, clorofila total entre 1,38 - 2,11 μg/mL e os carotenoides entre 0,14 - 0,21 μg/mL, para as espécies analisadas. Os maiores teores de Chla, Chlb e clorofila total, foram observados na espécie E. involucrata e os menores teores na espécie E. uniflora. Os teores de carotenoides foram maiores na espécie E. uniflora e menores na espécie C. guazumifolia. A validação dos modelos ocorreu sempre por validação cruzada e por validação externa. Na validação cruzada, os hiperparâmetros de cada modelo foram ajustados e sempre observou-se que o algoritmo FR foi melhor que o algoritmo PLS para a modelagem dos teores de pigmentos das espécies de Myrtaceae e pelos seus histogramas RGB. A classificação por varredura espectrofotométrica foi avaliada pelos algoritmos RNA e SVM, que sempre apresentaram os melhores resultados para este tipo de modelagem. A espécie E. uniflora apresentou a maior emissão da fluorescência pela curva OJIP. A análise da impureza por FR selecionou 15 parâmetros de fluorescência que permitiram a classificação das espécies avaliadas. Os métodos empregados para modelagem foram eficientes para estimar as concentrações de pigmentos fotossintéticos, por histogramas de cor RGB e varredura espectroscópica por UV-VIS. As ferramentas quimiométricas, bem como as de aprendizado de máquina: PLS, FR, RNA e SVM foram importantes na classificação das espécies de Myrtaceae avaliadas nesta pesquisa. Os parâmetros de fluorescência da clorofila a e os teores de pigmentos fotossintéticos presentes nas folhas das espécies avaliadas, podem ser utilizados como marcadores para diferenciação taxoquimiométrica.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Química (Mestrado)}, note = {Unicentro::Departamento de Ciências Exatas e de Tecnologia} }