@PHDTHESIS{ 2019:1619907942, title = {Nanopartículas de poli(ácido láctico-co-glicólico) revestidas com quitosana contendo anfotericina B: desenvolvimento, caracterização e avaliação in vitro da eficácia e toxicidade}, year = {2019}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/1584", abstract = "As infecções fúngicas sistêmicas estão entre as principais causas de mortalidade entre pacientes imunocomprometidos internados. A anfotericina B (AFB) é o fármaco de escolha nessas situações, pois é um antifúngico de amplo espectro. Apesar de sua eficácia, a AFB é utilizada somente pela via parenteral, pois apresenta baixa biodisponibilidade pela via oral, bem como apresenta toxicidade às células renais. Também possui atividade sobre o sistema imunológico e capacidade de formação de espécies reativas de oxigênio (EROs), o que auxilia na atividade antifúngica mas também na toxicidade da molécula. Neste estudo, nanopartículas de ácido(poli-lático-co-glicólico) (PLGA) revestidas com quitosana contendo AFB foram desenvolvidas e avaliadas para futura aplicação pela via oral. A escolha dos polímeros deu-se pela biocompatibilidade e pelas características mucoadesivas da quitosana. As nanopartículas foram desenvolvidas pela técnica de emulsificação-evaporação do solvente e apresentaram diâmetro médio de 204 ± 22 nm, índice de polidispersão de 0,197 ± 0,01 e eficiência de encapsulação de 93,3 ± 0,4 %. O potencial zeta de +21 ± 0,8 mV foi compatível com a presença da quitosana na superfície. Os resultados dos estudos de difração de raios x e a análise térmica demonstraram a amorfização da AFB após nanoencapsulação e consequentemente uma melhora na estabilidade da molécula. O perfil de liberação in vitro mostrou-se prolongado e bifásico, liberando 56 % da AFB após as 120h. As nanopartículas foram estáveis em meios gástrico e intestinal simulados, promovendo a liberação de 0,2 % e 1,4 % de AFB, respectivamente. Nos resultados da determinação in vitro da capacidade mucoadesiva observou-se que a quitosana promoveu a interação das nanopartículas com a mucina. As nanopartículas reduziram significativamente a citotoxicidade da AFB sobre eritrócitos e células Vero demonstrando compatibilidade com os resultados obtidos no ensaio de agregação, onde a AFB liberada do sistema prevalece na forma monomérica, ou seja, mais solúvel e menos tóxica. O ensaio in vitro de eficácia antifúngica sobre cepas de Candida spp. e Trichosporon spp. mostrou a ação das nanopartículas contendo AFB na redução da quantidade de unidades formadoras de colônias (UFC) dos fungos através da determinação da concentração inibitória mínima (CIM) em comparação com a AFB livre. Desta forma, as nanopartículas de PLGA revestidas com quitosana contendo AFB são promissoras alternativas para o tratamento de infecções fúngicas sistêmicas pela via oral.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Química (Doutorado)}, note = {Unicentro::Departamento de Ciências Exatas e de Tecnologia} }