@PHDTHESIS{ 2017:2015551538, title = {DESENVOLVIMENTO, CARACTERIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DE NANOPARTÍCULAS DE PLGA REVESTIDAS COM QUITOSANA PARA ADMINISTRAÇÃO ORAL DE ÁCIDO FERÚLICO}, year = {2017}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/1575", abstract = "O ácido trans ferúlico (AF) é um composto natural, pertencente à classe dos ácidos fenólicos, que apresenta alta atividade antioxidante e citoprotetora, atuando na eliminação de radicais livres e na ativação da resposta celular. Entretanto, sua aplicação a partir de formas farmacêuticas convencionais de administração oral é limitada, devido principalmente à sua baixa solubilidade e permeabilidade em meios aquosos. Assim, o carreamento deste composto através de sistemas de liberação modificada vem sendo investigada. Neste trabalho, nanopartículas de poli (ácido láctico-co-glicólico) (PLGA) revestidas com quitosana (QS) carreadoras de AF para administração oral foram desenvolvidas, caracterizadas e avaliadas in vitro quanto a atividade antioxidante, a citotoxicidade sobre células normais (hemácias e células Caco-2) e sobre linhagens celulares tumorais. Além disso, a permeabilidade das nanopartículas através de monocamadas celulares intestinais foi realizada. Inicialmente, um método simples e eficiente para quantificação de AF nas nanopartículas a partir da cromatografia líquida de alta eficiência de fase reversa acoplada a detecção por fotodiodos foi desenvolvido e validado. As nanopartículas foram eficientemente obtidas pelo método da emulsificação-evaporação do solvente, apresentando formato esférico ou levemente ovalado, diâmetro médio de 242 nm, baixo índice de polisdispersão, potencial zeta de +32 mV e eficiência de encapsulação do fármaco de 50%. Ensaios de FTIR, DRX e DSC-TG sugeriram a interação do composto com a matriz polimérica e amorfização deste. As nanopartículas em suspensão apresentaram-se estáveis fisica e quimicamente durante 6 meses. O ensaio de liberação in vitro em tampão fosfato salino (pH 7,4) demonstrou um perfil bifásico de liberação, guiado pelo processo de difusão, sendo que em 120 h de ensaio, 28% do AF encapsulado foi liberado para o meio. Já a liberação do AF em fluídos de simulação do trato gastrointestinal demonstrou a integridade física e estabilidade das nanopartículas nestes meios. Ademais, nos ensaios de citotoxicidade em hemácias e células Caco-2, as nanopartículas apresentaram baixa toxicidade celular. Na inibição do HOCl, a atividade antioxidante obtida pelas nanopartículas igualou-se à obtida pelo AF livre em 96h de ensaio. Após 48h, as nanopartículas foram capazes de reduzir a viabilidade celular de células B16-F10 e HeLa em 63 e 33%, respectivamente. No ensaio de permeabilidade intestinal, o AF encapsulado obteve uma permeação de 6% através do modelo de monocamada de células Caco-2 e de 20% sobre a co-cultura tripla de Caco-2/HT29-MTX/Raji B, em 3h. Portanto, as nanopartículas de PLGA-QS mostraram-se carreadores alternativos potenciais para a liberação controlada de AF para a administração oral, podendo ser exploradas em tratamentos antitumorais e quimiopreventivos e em doenças associadas ao estresse oxidativo.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Química (Doutorado)}, note = {Unicentro::Departamento de Ciências Exatas e de Tecnologia} }