@MASTERSTHESIS{ 2020:475884933, title = {PRÁTICAS E EXPERIÊNCIAS DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE SOBRE O PROCESSO DE MORTE E CUIDADOS PALIATIVOS}, year = {2020}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/1529", abstract = "A finitude da vida e os cuidados paliativos são assuntos pouco abordados na formação dos profissionais de saúde, no entanto quando a equipe de saúde se depara com a iminência da morte, é preciso refletir sobre a oferta de um momento de finitude que envolva um cuidado humanizado com relação aos aspectos físicos, sociais, emocionais e espirituais. O objetivo desse estudo foi compreender as práticas e experiências de profissionais de saúde sobre o processo de morte e cuidados paliativos. Trata-se de um estudo qualitativo, de caráter exploratório e descritivo, cujos participantes foram profissionais dos setores de unidade de terapia intensiva e clínica médica de uma unidade hospitalar do estado do Paraná. As entrevistas foram realizadas por meio de perguntas norteadoras, tendo sido gravadas e posteriormente transcritas para análise. A partir das narrativas das práticas e experiências dos profissionais, foi possível discutir sobre a terminalidade da vida e a associação de cuidados paliativos à doença oncológica e nos momentos finais de vida, o cuidado do paciente ainda com predomínio do olhar tecnicista e também a importância do cuidado da família. A ineficiência de práticas em cuidado paliativo foi relatada devido à falta de capacitação sobre o tema, assim como as dificuldades em lidar e aceitar o fim da vida dos pacientes e a importância da espiritualidade no processo de morte, tanto para os profissionais quanto para os pacientes e familiares. Os desafios foram relacionados a partir da sobrecarga emocional em lidar com a morte e o sofrimento do outro, dificuldades na habilidade de comunicação com os familiares da pessoa doente e também dificuldades relacionadas ao trabalho interprofissional, aspectos esses, que influenciam na qualidade do cuidado ofertado. Diante disso, o estudo conclui a dificuldade do profissional em olhar para além do olhar técnico, demonstrando o despreparo dos profissionais em trabalhar com o processo de morte, impactando-os emocionalmente, com sentimento de impotência e fracasso. A dificuldade nas habilidades de comunicação com as famílias e atuação interprofissional da equipe podem ser compreendidos como reflexos da defasagem na formação/capacitação profissional.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Comunitário (Mestrado Interdisciplinar)}, note = {Unicentro::Departamento de Saúde de Irati} }