@MASTERSTHESIS{ 2020:1031608201, title = {ASSOCIAÇÃO ENTRE O POLIMORFISMO DO GENE APOLIPOPROTEINA ‘‘E’’, COM COMPOSIÇÃO CORPORAL, TOTAL GENOTYPE SCORE E POTÊNCIA DE MEMBROS INFERIORES EM INDIVÍDUOS COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL E HIPERTENSO-DIABÉTICOS}, year = {2020}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/1522", abstract = "A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e a Diabetes mellitus (DM) são consideradas Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs), dentre as sequelas associadas às DCNTs o Acidente Vascular Cerebral (AVC) têm destaque. A perda de massa muscular (sarcopenia) inicia-se na terceira década de vida, tornando-se significativa ao final da quinta década, coincidindo com o agravamento da redução da capacidade de produção de força máxima sendo a sarcopenia é mais severa nos membros inferiores (MMII). Dentre os marcadores moleculares para o AVC estão a Apolipoproteina E (ApoE) que é um receptor de lipoproteína de baixa densidade e desempenha um papel crucial no metabolismo do colesterol. Estudos apontam que os polimorfismos do gene ApoE atuam na modulação da gordura corporal. O ApoE possui três alelos (ɛ2, ɛ3 e ɛ4) que dão origem a seis genótipos diferentes sendo três homozigotos Ɛ2/Ɛ2, Ɛ3/Ɛ3, Ɛ4/Ɛ4 e três heterozigotos, Ɛ2/Ɛ3, Ɛ2/Ɛ4 e Ɛ4/Ɛ3. Estudos recentes encontraram uma forte associação entre os polimorfismos do alelo Ɛ4 do gene da Apolipoproteína E (ApoE) com o AVC, e outras morbidades Os portadores do ApoE ɛ2 mostraram-se com índice de força menor e os portadores do ApoE ɛ4 reduzidos níveis de força em relação aos portadores do ApoE ɛ3. Os portadores alelo ɛ2 na maioria dos indivíduos está associado a níveis mais baixos de lipoproteína de baixa densidade (LDL) quando comparados aos portadores do alelo ɛ4. Os polimorfismos atualmente são associados a genótipos de resistência. Um escore total foi então transformado matematicamente para ficar dentro do intervalo de 0 a 100 e rotulado como "Total Genotype Score" (TGS). Métodos: Amostra de 81 indivíduos adultos, de ambos os sexos, entre 40 e 83 anos de idade. Estes compuseram 4 grupos: Grupo 1. Portadores do alelo/genótipo ɛ2 (Ɛ2/Ɛ2 e Ɛ2/Ɛ3) composto por 20 indivíduos; Grupo 2. Portadores do alelo/genótipo ɛ3 (Ɛ3/Ɛ3) constituído de 41 pessoas; Grupo 3. Portadores do alelo/genótipo ɛ4 (Ɛ4/Ɛ3 e Ɛ4/Ɛ4), formado por 14 integrantes; e 6 compuseram o Grupo 4. Portadores do alelo/genótipo ɛ2 (Ɛ2/Ɛ4). O DNA foi obtido a partir de amostras do esfregaço da mucosa oral e os genótipos foram determinados por PCR. A composição corporal foi avaliada pela balança de bioimpedância OMRON, e a potência de MMIIs foi mensura pelo tapete de contato da Hidrofit, com os testes Squat jump (SJ) e Counter moviment jump (CMJ). Para verificar a normalidade dos dados foi empregado o Shapiro-Wilk. O teste de Qui-quadrado de aderência foi utilizado quanto aos genótipos e o Equilíbrio de Hardy-Weinberg (HWE). O teste de Qui-quadrado foi empregado na associação entre polimorfismo e características clínicas e TGS. O teste de Levene para homogeneidade das variâncias foi aplicado como pressuposto, bem como a ANOVA one-way seguido de post hoc de Bonferroni. A ANOVA two-way seguido pelo teste Bonferroni foi aplicado para investigar as diferenças nos testes físicos e características antropométricas entre os grupos com e sem AVC em cada um dos agrupamentos de polimorfismo. A regressão logística foi aplicada para identificar a magnitude das relações entre o polimorfismo do ApoE e AVC. Foi adotado p<0,05. A amostra se mostrou em HWE. O grupo ɛ2 apresentou 65% do sexo feminino; 70% casados e etnia branca; indivíduos com acidente vascular cerebral (AVC) com 65%, hipertensão em 80%, diabetes em 40% e saudáveis 15% da amostra. Altura no CMJ 6,08±3,8 e SJ 4,77±3,4. O grupo ɛ3 apresentou 75,6% do sexo feminino; 73,2% casados e 65,9% etnia branca; indivíduos com AVC com 17,1%, hipertensão em 46,3%, diabetes em 24,4% e saudáveis 51,2% da amostra. Altura no CMJ 10,3±5,4 e SJ 8,3±5,2. O grupo ɛ4 apresentou 64,3% do sexo feminino; 78,6% casados e 64,3% etnia branca; indivíduos com AVC 28,6%, hipertensão em 64,3%, diabetes em 28,6% e saudáveis 28,65% da amostra. Altura no CMJ 11,7±7,4 e SJ 9,8±7,3. O grupo Ɛ2/Ɛ4 apresentou 66,7% do sexo masculino; 83,3% casados e 50 % etnia branca; indivíduos com AVC com 83,3%, hipertensão em 100%, diabetes em 16,7% e saudáveis 0% da amostra. Altura no CMJ 5,71±4,9 e SJ 4,36±3,2. Os alelos ɛ3 e ɛ4 apresentaram diferença significativa em relação ao grupo ɛ2 nos testes CMJ e SJ. As médias dos alelos foram: ɛ3 (69,8%); ɛ2 (16,6%) e ɛ4 (13,6%). O genótipo Ɛ3/Ɛ3 se apresentou em maioria com 50,6%. A composição corporal e a potência muscular não demonstraram diferenças significativas entre os grupos analisados. Associações significativas foram encontradas entre os indivíduos acometidos pelo AVC e ser portador do alelo ɛ2. Também foram encontrado níveis de força muscular maiores em indivíduos sem AVC quando comparado aos acometidos. A frequência alélica que prevaleceu na amostra deste estudo foi do alelo ɛ3. Verifica-se que 65 % dos portadores do alelo ɛ2 e são acometido de AVC. Os portadores do alelo ɛ3 e ɛ4 obtiveram diferença significativa na força muscular em comparação com o grupo ɛ2. O TGS se apresentou com maior frequência de 50, em 58% da amostra, e em portadores do ɛ3. Foram constatadas associações significativas entre a presença do alelo ɛ2 e ser portador de AVC. No grupo ApoE Ɛ2 verificou-se uma diferença significativa apenas na variável IMC. Assim, os dados desse estudo mostram que os portadores dos alelos ɛ2, ɛ3, ɛ4 não acometidos pelo AVC obtiveram resultados maiores no CMJ e o SJ do que os acometidos. O alelo ɛ3 mostrou um índice de elasticidade maior em consideração aos acometidos por AVC.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Comunitário (Mestrado Interdisciplinar)}, note = {Unicentro::Departamento de Saúde de Irati} }