@MASTERSTHESIS{ 2020:888107690, title = {O ANDROCENTRISMO E A REDEFINIÇÃO DO REPERTÓRIO DE ARTE PARA O ENSINO FUNDAMENTAL I: UMA PROPOSTA INCLUSIVA}, year = {2020}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/1485", abstract = "Esta dissertação expõe a problemática do androcentrismo no currículo de arte no Ensino Fundamental I e propõe alternativas de redefinição do repertório ensinado em aulas de arte a partir do conceito de diversidade cultural estabelecido pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC - BRASIL, 2018). O primeiro capítulo traz uma revisão bibliográfica que abrange quatro tópicos: o referencial teórico da estudos feministas e de gênero (CRENSHAW, 1991; McCANN, 2019, AKOTIRENE, 2019); a concepção sociológica que situa a dominação masculina como um processo cultural relacionado ao habitus androcêntrico e à violência simbólica do patriarcado (BOURDIEU, 2012); a invisibilidade das mulheres na História da Arte (NOCHLIN, 1971/ 2016; PERROT, 2007; ARCHER, 2012; VAZ, 2009); as implicações legais do princípio da diversidade cultural, o qual é enfatizado na BNCC e é crucial para a construção de uma sociedade com mais justiça, solidariedade e equidade (UNESCO, 2002), assim como . O segundo capítulo discute o androcentrismo no repertório de aulas de Arte, por meio dos resultados de uma análise qualiquantitativa da representatividade de artistas por gênero nos cinco livros didáticos da coleção Ápis – Arte (POUGY e VILELA, 2017 a, 2017 b, 2017 c, 2017 d, 2017 e) para o 1o, 2o 3o, 4 e 5o anos. Os referidos livros foram amplamente distribuídos para o sistema público brasileiro do Ensino Fundamental I, por meio do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Os resultados revelaram uma maior ocorrência de referencial artístico masculino para a ilustração dos conteúdos da coleção, apresentando um total de apenas 32% de mulheres artistas mencionadas e ratificando estudos anteriores sobre o androcentrismo em livros didáticos de Arte. O terceiro capítulo enfatiza a necessidade de os/as docentes pesquisarem e constituírem recursos inclusivos, que complementem os repertórios dos livros ou de outros recursos didáticos, de modo a evitar o androcentrismo e ampliar a diversidade identitária em suas aulas. A partir desta perspectiva inclusiva, são apresentadas nove propostas de aula que evitam a hegemonia masculina no currículo de arte, redefinindo o repertório dos livros didáticos da coleção Ápis. As propostas tem objetivos similares, mas abordam diferentes livros, peças infantis e outros tipos de obras de arte que permitem refletir acerca dos papéis gendrados nas profissões, conhecer mulheres artistas e ressignificar histórias e estereótipos culturais, sendo três aulas dedicadas ao 1o ano e seis propostas multisseriadas, três para o 2o e 3o anos e três para o 4o e 5o anos. As propostas foram desenvolvidas para difusão por meio do programa televisivo intitulado Vem Aprender, transmitido pela TV Educativa de Ponta Grossa no ano de 2020, em virtude da organização de aulas remotas, após as adaptações provocadas pela pandemia da COVID-19.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação (Mestrado - Irati)}, note = {Unicentro::Departamento de Ciências Humanas, Letras e Artes} }