@MASTERSTHESIS{ 2019:579939014, title = {Condição de trabalho e saúde em motoristas no transporte florestal rodoviário}, year = {2019}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/1477", abstract = "Há diversos estudos relacionados à saúde dos motoristas de transporte de cargas, porém, a literatura é escassa em relação aos motoristas no transporte florestal rodoviário. O objetivo geral do estudo foi realizar uma análise ergonômica física dos motoristas de transporte florestal e investigar a associação entre o índice de massa corporal e o desconforto musculoesquelético. Especificamente os objetivos foram: conhecer os fatores humanos, condições de trabalho e aspectos de saúde e alimentação; traçar o perfil antropométrico dos motoristas de transporte florestal e sugerir adequações no posto de trabalho e dimensionamento de EPI (Equipamento de Proteção Individual); verificar o nível de atividade física dos trabalhadores; e verificar a associação entre obesidade e a presença de desconforto musculoesquelético. O estudo foi realizado em uma empresa de transporte florestal, localizada na região dos Campos Gerais, Paraná. A população avaliada foi composta por motoristas no transporte florestal rodoviário, que transportavam toras para uma indústria de celulose e papel. Inicialmente, realizou-se a mensuração de variáveis antropométricas, aplicou-se questionários com informações de fatores humanos, condições de trabalho e de hábitos diários relacionados à saúde e alimentação, bem como aplicou-se o questionário de desconforto proposto por Corlett. Dentre as medidas antropométricas os motoristas foram divididos em três grupos de acordo com o IMC: adequado, sobrepeso e obesidade. Com os resultados obtidos, verificou-se que a maior parte dos motoristas eram casados ou mantinham união estável (74,2%) e possuíam baixa escolaridade (ensino fundamental incompleto). O tempo de experiência dos motoristas foi de 10 anos ou mais (50%), a maioria recebeu treinamento (98,4%) e orientação sobre a função, segurança e ergonomia (99,2%). Os motoristas fazem uso de EPIs (equipamentos de proteção individual), como capacete com jugular, perneira, óculos, sendo que o protetor auricular foi o menos utilizado. Quanto aos aspectos de saúde, as doenças crônicas mais apontadas foram: hipertensão, diabetes e dores musculoesqueléticas. Os motoristas apresentaram baixo consumo de frutas, verduras e legumes, e alto consumo de carboidratos e cafeína. Grande parte dos motoristas (55%) apresentou baixo nível de atividade física, e o desconforto musculoesquelético mais relatado foi na região lombar. O índice de massa corporal demonstrou ter associação com o desconforto musculoesquelético, sobretudo com o IMC obesidade. A adoção de um programa de qualidade de vida com acompanhamento psicológico, reeducação alimentar, incentivo a atividade física e ginástica laboral direcionada as necessidades dos motoristas podem ser soluções para melhorar a qualidade de vida e condições de trabalho.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Comunitário (Mestrado Interdisciplinar)}, note = {Unicentro::Departamento de Saúde de Irati} }