@MASTERSTHESIS{ 2017:261703557, title = {ATIVIDADE FÍSICA, QUALIDADE DE VIDA, QUALIDADE DO SONO E VARIABILIDADE GLICÊMICA EM ADOLESCENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 1}, year = {2017}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/1465", abstract = "Os profissionais envolvidos no tratamento de pacientes com diabetes mellitus tipo 1 necessitam entender a variabilidade glicêmica afim de buscar sua redução, pois parece contribuir para o surgimento de complicações, sendo então, um requisito de bom controle glicêmico. Uma redução na variabilidade glicêmica e consequente melhora do controle glicêmico, pode ser alcançada com a inclusão da prática regular de atividade física na rotina do paciente com diabetes do tipo 1. As interações fisiológicas entre variabilidade glicêmica e atividade física em pacientes com diabetes tipo1 podem interferir diretamente na qualidade de vida e qualidade do sono destes pacientes. Portanto objetivou-se com o presente estudo verificar a relação entre atividade física, qualidade de vida e qualidade do sono com a variabilidade glicêmica em adolescentes com diabetes tipo 1. A amostra foi constituída por 34 adolescentes com diabetes mellitus tipo 1, que realizaram coleta sanguínea para análise da hemoglobina glicada e avaliação antropométrica para obtenção da estatura, massa corporal e IMC. Os adolescentes responderam ao questionário WHOQOL-bref para auto avaliação da qualidade de vida e ao índice de qualidade de sono de Pittsburgh para auto avaliação da qualidade do sono. Para avaliação do nível de atividade física e identificação do dia mais e menos ativo, os adolescentes utilizaram um acelerômetro (Actgraph® wGT3X) fixado na cintura por cinco dias, registrando dados referentes à rotina diária de atividdae física. Neste mesmo período, para avaliação da glicose utilizou-se um monitor contínuo de glicose GUARDIAN®REAL Time (MEDTRONIC), após a coleta utilizou-se a planilha EasyGV para o cálculo dos seguintes indicadores de variabilidade glicêmica: Low Blood Glucose Index (LBGI), High Blood Glucose Index (HBGI), Mean amplitude of glycemic excursions (MAGE) e Glycemic Risk Assessment in Diabetes Equation (GRADE). Quanto às analises estatísticas, realizou-se análises de normalidade através do teste de Shapiro-Wilk e análises de correlação através do teste de Speraman. Foi utilizado o teste do Qui quadrado para identificar diferença das proporções entre meninos e meninas. Foi utilizado um teste de regressão linear para determinar a condicional das variáveis dependentes sobre a independente. Para verificar se houve diferença entre os dias mais e menos ativo, bem como diferenças na variabilidade glicêmica entre os dias utilizou-se o teste t de Studant, assim como para verificar diferenças entre os sexos. Além disso, realizou-se um teste ANOVA para verificar diferenças na variabilidade glicêmica de grupos que realizaram diferentes médias diárias de atividade física moderada a vigorosa. Todos os testes adotaram α de 0,05. Os participantes apresentaram média de idade (13,04±1,94 anos), peso (47,85±13,16 Kg), estatura (153,90±13,19 cm), e IMC-escore Z (0,34±0,87) semelhantes. A avaliação da qualidade de vida revelou diferença entre meninos e meninas para domínio físico (79,46±8,30 vs. 71,82±10,74). Os dados de atividade física revelaram grande proporção de tempo gasto em comportamento sedentário. A avaliação da variabilidade glicêmica classificou a maioria dos indivíduos fora do intervalo normal. No entanto, avaliou-se a variabilidade glicêmica em dias com diferentes quantidades de atividade física moderada a vigorosa e não se observou diferença significativa. Além disso, a variabilidade glicêmica apresentou correlação direta com atividade física moderada a vigorosa e correlação inversa com a qualidade do sono. Conclui-se que a atividade física moderada a vigorosa explica 10,7% da variação em LBGI e 14,4% da variação HBGI. Assim como, 17,4% da qualidade do sono é explicada pelos indicadores HBGI, DP e MAGE. Através da comparação da variabilidade glicêmica em dias mais e menos ativos, sugere-se que o aumento na quantidade de atividade física moderada a vigorosa na rotina do adolescente com diabetes provavelmente não influencia o aumento da variabilidade glicêmica, não existindo, portanto, uma relação dose-resposta entre estas variáveis.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Comunitário (Mestrado Interdisciplinar)}, note = {Unicentro::Departamento de Saúde de Irati} }