@MASTERSTHESIS{ 2009:268840579, title = {Efeito da quitosana no controle de doenças e no desenvolvimento de plântulas de videira (Vitis vinifera)}, year = {2009}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/153", abstract = "Este trabalho teve por objetivo avaliar diferentes concentrações de quitosana no controle de doenças fúngicas e no desenvolvimento vegetativo de plântulas de videira das cvs. Cabernet Sauvignon e Merlot. Os experimentos foram realizados no Departamento de Agronomia da Universidade Estadual do Centro Oeste – Campus CEDETEG, GuarapuavaPR. No experimento instalado no ano de 2007, as estacas foram plantadas em vasos de plástico rígido, tendo como substrato areia e mantidas em casa de vegetação sob sistema de nebulização. Após 60 dias deu-se inicio as aplicações de quitosana, nas doses de 0; 20; 40 e 80 mg L-1 em intervalos de 12 dias. As plantas foram inoculadas com suspensão de esporos de Plasmopora viticola na quantidade de 1x106 esporângios mL-1 sete dias após a nona aplicação de quitosana. Com o aparecimento dos primeiros sintomas, a severidade do míldio foi avaliada em 8 folhas por planta, previamente identificadas, utilizando-se uma escala com notas de um a doze que corresponde de 0 % a 100 % da área foliar lesionada. A avaliação foi realizada aos 28 dias após a inoculação. Houve efeito linear negativo em função das doses de quitosana para a cv. Cabernet Sauvignon. O decréscimo observado foi de 76,8 % na dose de 80 mg L-1). Para os ensaios realizados no ano seguinte utilizou estacas pré-enraizadas plantadas em vasos contendo como substrato areia e Plantmax® , e a cada sete dias foram pulverizadas com soluções aquosas nas seguintes concentrações de quitosana: 0, 20, 40, 80 e 160 mg L-1. Metade do número total de plantas foi inoculada com suspensão de esporos de P. viticola, 48 horas após a segunda aplicação de quitosana. Com o início dos primeiros sintomas, após dez dias de inoculação, avaliações da severidade foram realizadas a cada dois dias. A quitosana a 160 mg L-1 reduziu a severidade do míldio em 70,2 % e 79,1 % nas cultivares Merlot e Cabernet Sauvignon, respectivamente. Para o grupo de plantas que não foi inoculado, após 60 dias em casa de vegetação, foi avaliada a variável massa de raízes e folhas secas, comprimento médio de raízes e área foliar. Não houve diferença significativa entre os tratamentos no desenvolvimento de plantas. Outros experimentos, in vitro, e em condições de campo foram realizados com as mesmas concentrações de quitosana. O teste de crescimento micelial foi realizado para os fungos fitopatogênicos Elsinoe ampelina, Botryosphaeria sp. e Glomerella cingulata e o teste de germinação para Elsinoe ampelina e Plasmopara viticola. Verificou-se redução no crescimento micelial de E. ampelina. A maior dose de 160 mg L-1 reduziu em 57 % o desenvolvimento do fungo, 192 horas após incubação. Para os patógenos Botryosphaeria sp. e G. cingulata, houve redução no desenvolvimento do fungo em 30 e 40%, após 48 horas de incubação, respectivamente na mesma concentração. Nos testes de germinação, a dose de 160 mg L-1 de quitosana reduziu a germinação de esporos de E. ampelina em aproximadamente 98 % e 60 % para P. viticola, não diferindo dos tratamentos com calda bordalesa e mancozeb. Nos ensaios a campo as doses de quitosana a 80 e 160 mg L -1 mostraram um decréscimo na severidade de antracnose entre 93 e 81 %. Para o míldio, a concentração de 160 mg L-1 reduziu em aproximadamente 81 % a severidade da doença. Conclui-se que a quitosana tem potencial no controle de doenças fúngicas da videira.", publisher = {UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Mestrado)}, note = {Unicentro::Departamento de Agronomia} }