@MASTERSTHESIS{ 2019:670993299, title = {ECOLOGIA DE Callithrix penicillata INTRODUZIDOS NA ILHA DE SANTA CATARINA: UM ESTUDO DE LONGO PRAZO}, year = {2019}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/1274", abstract = "Callithrix penicillata (Sagüi de tufos pretos) é um dos poucos primatas brasileiros que não se encontra ameaçado de extinção, devido à facilidade para viver em habitats e ambientes perturbados, razão pela qual se pode encontrar populações nas áreas de distribuição da espécie e em locais onde foi introduzida. É um primata endêmico do Brasil, com uma distribuição original no nordeste do Brasil, e introduzido em áreas do sudeste e do sul do Brasil. Habita principalmente vegetação de florestas semidecíduas, vegetação de floresta pluvial e florestas de galeria. Esta espécie apresenta a maior área de distribuição geográfica no gênero, ocorrendo em diferentes biomas: Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica. Os objetivos deste trabalho foram avaliar biologia populacional, identificar padrões de atividade, quantificar os ítens alimentares consumidos e analisar as áreas de vida de Callithrix penicillata, no Parque Ecológico do Córrego Grande (27°35’51.8”S; 48°30’41.7”W), na Ilha de Santa Catarina, sul do Brasil. Este trabalho contou com informações prévias tomadas em três intervalos de tempo (2008-09; 2010-11; 2014-15) e com dados originais (2017-18). Os dados populacionais foram baseados na contagem dos indivíduos de cada grupo monitorado, bem como de suas classes etárias. Os padrões comportamentais foram avaliados mediante o método de varredura instantânea (instantaneous scan sampling), a área de vida se estimou pelos métodos do Mínimo Polígono Convexo (MPC), esquadrinhamento (ME) e Kernel 95%. Ao longo dos 10 anos de monitoramento, os grupos apresentaram em média 10,13 ± 3,19 indivíduos por grupo, sendo 5,52 ± 1,93 adultos, 1,31 ± 0,65 subadultos, 1,60 ± 0,56 jovens e 1,72 ± 0,99 infantes. O padrão comportamental mais frequente foi alimentação contando com 37,6 ± 6,5% dos registros, seguido por deslocamentos (32,5 ± 5,3%), inatividade (17,1 ± 5,2%) e comportamentos sociais (12,7 ± 3,6%). Os itens alimentares mais frequentes foram presas animais contando com 56,8 ± 16,7% dos registros, seguido por exsudatos (19,03 ± 6,07%), frutos (13,7 ± 10,1%) alimentação suplementar (9,2 ± 6,2%) e néctar (1,1 ± 1,8%). As áreas de vida apresentaram em média 5,3 ± 2,3 ha (ME), 6,7 ± 2,6 ha (MPC) e 6,8 ± 3,5ha (Kernel 95%). Ocorreram variações nas composições dos grupos ao longo dos dez anos de monitoramento, decorrentes de nascimentos, mortes, emigrações e desaparecimentos. Os valores dos registros encontrados para cada padrão de atividade nos dez anos de monitoramento não diferiram do que já foi reportado na literatura para as áreas de distribuição geográfica natural de Callithrix penicillata. Houve diferenças nas áreas de vida dos grupos ao longo dos dez anos de monitoramento, o qual poderia estar influenciado pelo padrão comportamental que realizaram com maior frequência.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biologia Evolutiva (Mestrado)}, note = {Unicentro::Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais} }