@MASTERSTHESIS{ 2019:266404537, title = {BIOLOGIA E ECOLOGIA DE VESPAS E ABELHAS SOLITÁRIAS (INSECTA, HYMENOPTERA) EM FRAGMENTOS DE FLORESTA OMBRÓFILA MISTA}, year = {2019}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/1271", abstract = "Frente aos atuais cenários mundiais acerca da perda de biodiversidade, as atividades humanas tem sido responsáveis pela maior parte das mudanças ambientais que comprometem a persistência das espécies, alteram suas distribuições e ocasionam mudanças nas interações antagônicas e mutualísticas. Inimigos naturais são componentes importantes em comunidades de vespas e abelhas solitárias que nidificam em cavidades preexistentes, pois atuam como um fator de mortalidade relevante e podem regular o crescimento da população hospedeira. No entanto, a interação natural do hospedeiro permanece pouco investigada. Neste estudo nós investigamos se a assembleia de vespas e abelhas que nidificam em cavidades preexistentes e inimigos naturais associados difere em dois fragmentos de Mata Atlântica e em duas áreas abertas. Para a amostragem destes insetos, ninhos-armadilha confeccionados de madeira e de bambu foram instalados em dois fragmentos de floresta e em suas áreas abertas. Um total de 580 ninhos-armadilha foi coletado nas áreas estudadas. Sete espécies de vespas foram comuns às áreas de floresta e abertas, e a maior abundância de ninhos foi encontrada na área aberta (350 ninhos), onde ocorreram 22 espécies de vespas e sete de abelhas. O estimador de riqueza Chao1 indicou que a riqueza esperada foi muito próxima da observada para todas as áreas. Apesar de não verificarmos diferenças significativas para os índices de diversidade entre os fragmentos de florestas e áreas abertas, foi possível observar que a composição das espécies muda com a retirada da floresta. Foi observado um maior número de interações ocorrendo na área aberta, onde 11 espécies de vespas e abelhas foram atacadas por 19 espécies de inimigos naturais, enquanto que em fragmento de floresta, sete espécies de vespas e nove de inimigos naturais foram observadas. As redes de interação apresentaram um padrão mais generalista e modular, com baixa conectividade e aninhamento, enquanto que os valores de robustez indicaram que as espécies hospedeiras são mais fortes para resistirem a extinções secundárias, tornando a rede mais estável para as espécies hospedeiras.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biologia Evolutiva (Mestrado)}, note = {Unicentro::Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais} }