@MASTERSTHESIS{ 2018:53456382, title = {MORFOLOGIA E ESTRUTURA DA ESPORODERME DOS GRÃOS DE PÓLEN DE ESPÉCIES SUL-AMERICANAS DE PASSIFLORA L. (PASSIFLORACEAE)}, year = {2018}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/1264", abstract = "A Palinologia é um método excelente para várias áreas da Biologia. Passifloraceae é muito interessante, uma vez que apresenta uma grande variabilidade de características polínicas, a maioria ainda pouco explorada. No Brasil, poucos estudos abordam a palinologia e o estudo da estrutura da esporoderme dos grãos de pólen, os quais podem preencher lacunas existentes. O gênero estudado, Passiflora, possui quatro subgêneros, dos quais Passiflora, Astrophea e Decaloba foram estudados neste trabalho. Suas variações polínicas foram profundamente estudadas, com o objetivo de descrever a estrutura morfológica e histoquímica da esporoderme de Passifloras que ocorrem na América do Sul, buscando fornecer ferramentas adicionais para a filogenia da família. Além de inferir tendências evolutivas, descrevemos o número de aberturas, tipo, reticulo e variações de morfologia, além de variações da esporoderme e relacionamos com possíveis tendências evolutivas para o grupo. O material analisado é proveniente de coleções no Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, Pará e Colômbia. Foram analisados 18 espécies do gênero, contando com 13 do subgênero Passiflora, 3 Decaloba e 2 Astrophea. Os botões em pré antese foram armazenados em fixador FAA 50% e testes histoquímicos foram realizados seguindo o protocolo de Johansen (1940) e acetólise. Foram realizadas análises Boxplot, para representar a variação do tamanho dos grãos de pólen através do Software R x64 versão 3.3.0 e para análises de agrupamento das características, foi utilizado o Programa Mesquite 3.40 (build 877). O trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Botânica Estrutural da Universidade Estadual do Centro-Oeste. Como resultado, os grãos de pólen não escaparam dos padrões propostos na literatura, salvo exceções. As espécies do subgênero Passiflora possuem colpos fusionados, variando de 6 a 12-colpos, com exina reticulada tipo 2. As espécies do subgênero Astrophea apresentaram colporos e as espécies de Decaloba variaram no tipo de aberturas. Quanto à histoquímica da esporoderme o subgênero Passiflora apresentou intina espessa, endexina fina e ausência de camada basal. Enquanto os outros dois subgêneros apresentaram intina fina, com endexina espessa e presença de camada basal, entre outras características que variam tanto a nível de espécie quanto de subgênero. O tamanho do grão de pólen pareceu estar relacionado à espessura da intina, e consequentemente relacionado com possíveis polinizadores. Através da análise de agrupamento reforçamos a afinidade das espécies para seus respectivos subgêneros. Como conclusão, a análise conjunta da ultraestrutura do esporoderme e a morfologia externa foram úteis em uma interpretação quase completa das variações que ocorrem no gênero, dando-nos informações de que o subgênero Passiflora é derivado em relação aos outros dois estudados. Além disso, o presente trabalho levanta novas hipóteses que podem contribuir para futuras análises filogenéticas dentro do grupo.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biologia Evolutiva (Mestrado)}, note = {Unicentro::Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais} }