@MASTERSTHESIS{ 2018:1373112679, title = {EVOLUÇÃO DA MORFOLOGIA ALAR EM TRÊS FAMÍLIAS DE MORCEGOS NEOTROPICAIS}, year = {2018}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/1263", abstract = "Os morcegos são os únicos mamíferos capazes de voar, e a forma de suas asas pode restringir ou permitir a exploração dos ambientes e a realização de diferentes modos de forrageio. A variação da forma e do tamanho das asas pode ter sido conservada dentro das linhagens ou pode ser resultado de homoplasia. Deste modo, o objetivo do estudo foi analisar a maior influência na forma e no tamanho das asas dos morcegos ao longo da evolução, a conservação morfológica na história evolutiva ou um processo seletivo convergente resultando em homoplasia. Foram analisados 121 indivíduos de 22 espécies em três famílias de morcegos neotropicais (Vespertilionidae, Molossidae e Phyllostomidae). Foi utilizada a morfometria geométrica para analisar a forma alar a partir de 11 marcos anatômicos inseridos nas imagens da asa esquerda de cada indivíduo. Utilizou-se o tamanho do centroide das configurações como medida do tamanho dos espécimes. Eliminaram-se os efeitos de posição, tamanho e orientação das coordenadas por uma Análise Generalizada de Procrustes (GPA). Uma matriz de variância e covariância foi extraída das médias das coordenadas para cada espécie e foram submetidas à Análise de Componentes Principais (PCA). Uma filogenia de Chiroptera foi podada para conter somente as espécies analisadas. A história filogenética da forma alar foi visualizada projetando a filogenia no morfoespaço definido pelos dois primeiros componentes principais. A reconstrução dos caracteres ancestrais foi realizada utilizando o método squared-change parsimony, e o sinal filogenético foi testado por permutação para os dados de forma e de tamanho. Regressões Múltiplas por Quadrados Mínimos Ordinários foram utilizadas para testar a relação entre a forma e o tamanho corporal, o uso do espaço e a dieta, usando para isso os dados brutos e os contrastes filogenéticos independentes. Os dois primeiros PCs representaram 84,7% de toda a variação na forma alar dos morcegos analisados. O PC1 apresenta um gradiente que vai de asas mais largas na porção negativa, até asas mais estreitas na porção positiva do eixo. O PC2 apresenta um gradiente de asas mais curtas e arredondadas na porção negativa a asas mais longas e de pontas triangulares na porção positiva. A forma da asa apresentou sinal filogenético (p=0,0641), indicando que a morfologia está intimamente ligada à história evolutiva, porém, o tamanho corporal não apresentou sinal filogenético. A reconstrução dos caracteres ancestrais da forma alar apontou as espécies de Vespertilionidae como as mais semelhantes ao ancestral em comum. Molossidae apresentou espécies com asas estreitas, enquanto que em Phyllostomidae apresentaram asas largas em relação ao ancestral. A reconstrução dos caracteres ancestrais de tamanho demonstrou que a maioria das espécies manteve o padrão de tamanho do ancestral, ocorrendo variações em Vespertilionidae e Phyllostomidae. Para os dados brutos, houve relação da forma da asa com os fatores tamanho (p=0,0425), uso do espaço (p=0,0391) e dieta (p=0,0001), porém, quando retirada a autocorrelação filogenética essas relações não foram significativas. Os morcegos mantiveram a base da forma alar dos ancestrais ao longo da evolução, sendo que esta forma foi pouco influenciada por fatores como tamanho, dieta e uso do espaço.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biologia Evolutiva (Mestrado)}, note = {Unicentro::Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais} }